27 janeiro 2013

Quadros III, IV, V e VI da NR 04

Colegas, o prazo esta acabando para entrega dos Quadros da NR 04, abaixo uma orientacao:


Acidente no Clube Kiss em Santa Maria - RS




Nesse acidente em Santa Maria no Clube Kiss, a principal causa da morte de acordo com especialistas foi a fumaça e a dificuldade de evacuar desse, a planta baixa do local mostra que só dispunha de uma saída e que uma muitas pessoas correram para o banheiro achando que tinha outra saída (o banheiro estava próximo ao palco e mais distante da unica saida)


Muitos acidente históricos no Brasil mancharam a história.


  • 15 de dezembro de 1961, 503 pessoas morreram, 3.000 pessoas assitiam aos Shows do picadeito, isso foi efeito da acao de um ex funciinário que discutiu com o dono do circo ateando gasolina.

  • 24 de fevereiro de 1972, causa desconhecida, 188 mortos, 340 feridos no incendio do edificio Joelma;
Estabelecimentos comerciais e fechados requerem que regras de segurança sejam rigorosas   porque recebem uma grande quantidade de pessoas, um local fechado com muitas pessoas acarreta grandes problemas de evacuação se não conseguir cumprir com regras de prevenção e mitigação.


Regras para Estabelecimentos (casas de shows):

- Alvará de Funcionamento;
- Vistoria Aprovada do Corpo de Bombeiros (Habite-se);
- Materiais de construção mais seguros, incombustivel e atóxicos;
- Profissionais/empregados (barmans, seguranças, staff) devem ser treinados em primeiros socorros, combate a incendio e evacuação;
- Sistema de sprinklers;
- Determinação de quantitativo de pessoas por metro quadrado;
- Iluminação de Emergencia;

- Extintores de Incendio (CO2, Pó Químico, Agua Pressurizada):
- Sistema de Hidrantes se o estabelecimento tiver mais de 750m²;
- Portas de saida no caso de emergencias em numero suficiente e dispostas de modo que aquele que estiverem naquele local possam sair com segurança, no minimo duas que devem estar sinalizadas com rota de acesso e aberta no menos esforço;

- Shows Pirotécnicos só podem ser feitos em ambientes abertos com uma avaliação de risco propondo medidas de prevenção e mitigação;


Medidas de Mitigação no caso de evacuação:

Incendio em lugares fechados:
- Cuidados com os obstaculos;
- Abaixa-se para proporcionar maior visibilidade e respirar melhor, a fumaça se concentra no lugar mais alto;
- Se a quantidade de fumaça for baixa pode sair do local de pé por ser mais rapido a saida;


Informações sobre o funcionamento do sistema respiratorio

24 janeiro 2013

MTE publica portaria com alterações da NR 30


O Ministério do Trabalho e Emprego – MTE publicou no Diário Oficial da União – DOU, nesta sexta-feira, 18 de janeiro, a Portaria n.º 100 com as alterações na Norma Regulamentadora n.º 30, que dispõe sobre Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário.  

A partir de agora, consta na NR 30 a obrigatoriedade da constituição do Grupo de Segurança e Saúde do Trabalho a Bordo – GSSTB, nas embarcações de bandeira nacional com, no mínimo, 100 de arqueação bruta, valor relacionado com o volume interno do navio. O mesmo vale para embarcações estrangeiras que operarem por mais de 90 dias no país e que possuam trabalhadores brasileiros.

Leia aqui a NR 30, diretamente do site do MTE

Leia abaixo a Portaria na íntegra.

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA No- 100, DE 17 DE JANEIRO DE 2013
Altera a Norma Regulamentadora n.º 30.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º A Norma Regulamentadora n.º 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário), passa a vigorar com as seguintes alterações:
"............................................................
30.4.1 É obrigatória a constituição de GSSTB a bordo das embarcações de bandeira nacional com, no mínimo, 100 de arqueação bruta (AB).
30.4.1-A As embarcações de bandeira estrangeira que forem operar por mais de 90 dias em águas jurisdicionais brasileiras e com trabalhadores brasileiros a bordo aplica-se o disposto no item
30.4.1.
..............................................................
30.4.1.6 Os cipeiros marítimos eleitos, titulares e suplentes, devem participar da reunião mensal do GSSTB quando estiverem embarcados.
................................................................"

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CARLOS DAUDT BRIZOLA

20 janeiro 2013

Contribua para diminuir a poluição ambiental fazendo uso da "Direção Econômica"



DICAS AO CONDUTOR

Dicas para auxiliar na economia de combustível e segurança de condutores de veículos.

É confirmado que o consumo de combustível está relacionado ao modo como se dirige o veículo. O motorista pode adotar medidas simples ao dirigir um veículo seguindo algumas regras de condução, e ainda contribuir para diminuir a poluição ambiental, fator que nos dias de hoje é fundamental e urgente para melhorar a qualidade de vida com visão no futuro. A seguir descreveremos algumas informações que serão muito úteis, e recomendamos lê-las com atenção para que as mesmas façam parte do dia a dia na conduta dos veículos.


  • PARA OS CONDUTORES:


- Não acelere o veículo estando o mesmo parado;

- Evite, quando possível, estradas mal conservadas e trechos sinuosos;

- Procure fazer as trocas de marchas sem forçar o motor acelerando desnecessariamente;

- Não pare bruscamente;

- Mantenha a velocidade uniforme evitando freadas e acelerações desnecessárias;

- Mantenha distância do veículo à frente evitando manobras desnecessárias;

- Siga o ritmo do trânsito;

- Aproveite os declives acelerando um pouco antes, porém não use o ponto morto; desça engrenado que também é mais seguro;

- Reduza a velocidade ao chegar próximo do semáforo evitando as freadas e arranques;

- Nas paradas prolongadas é preferível desligar o motor;

- Vidros totalmente abertos fazem o consumo de combustível aumentar;

- Faça seu roteiro com antecedência para evitar idas e vindas desnecessárias;

- Anote a quilometragem e a quantidade de combustível, podendo assim controlar o consumo;

- Seguir a sinalização também pode ajudar na economia de combustível, pois através dela podemos tomar decisões com antecedência e segurança.


  • COM OS VEÍCULOS:

- Evite excessos de carga;

- O uso ou não do sistema de ventilação e aquecimento interfere no consumo;

- O ar condicionado aumenta cerca de 20% o consumo, use o sistema de renovação do ar para diminuir este gasto;

- Uma boa aerodinâmica contribui para a economia de combustível, evite o uso do bagageiro de teto e retire-o quando não estiver sendo utilizado;

- Mantenha o veículo sempre alinhado observando especificações do manual;

- Uma vez por semana observar a pressão do ar nos pneus, calibrando-os quando necessário;

- Seguir o plano de manutenção programada sem tirar a atenção diária com falhas imprevistas;

- Prestar atenção nos indicadores do painel do veículo; as informações auxiliam na boa manutenção;

- Utilizar pneus sempre da mesma marca, tipo e medidas originais.

OBS: Estas dicas são no propósito de auxiliar o condutor do veículo, o qual deve se manter atento e informado, verificando as inovações dos fabricantes, pois poderão ocorrer mudanças na maneira de conduzir o veículo mediante necessidades atuais.


Fonte: http://www.protour.com.br/dicas-ao-condutor

19 janeiro 2013

Análise de Riscos para um Plano de Emergencias


A amplitude, profundidade e o tempo que levará para completar a análise de riscos também dependerá de vários fatores, entre os quais estão os seguintes:


a) Tipo de empresa, seu tamanho e localização

b) Geografia da região e topografia do terreno

c) Recursos, fornecedores, subcontratados, pessoal de apoio

d) Inventário de bens e valores

e) Histórico de desastres na área

f) Histórico de incidentes de ameaças, emergências e interrupções de atividades

g) Histórico de resposta dos serviços de emergência da área

h) Histórico de incidentes de segurança

i) Histórico interno de respostas de emergências e recuperação

j) Proximidade de avenidas, aeroportos, portos, sistemas de distribuição de energia elétrica, mananciais, etc.

k) Rotas de entrada e saída da empresa

l) Canais e rotas de distribuição

m) Funções críticas da empresa

Simulados de Emergências - Escolhendo os Exercícios


A seleção do tipo de exercício e o alcance que este vai ter são dois fatores importantes do processo de validação de um plano de emergência e é necessário que sejam definidos antes de tentar testar uma parte do plano. Chamamos isto, comumente, de roteiro ou “script” do exercício. Da mesma forma que ocorre no cinema, um bom “script” garante um bom filme. No processo de validação do plano de emergência o “script” ou roteiro deve incluir o seguinte:

a) O cenário da emergência ou evento catastrófico
b) O alcance do exercício
c) Os objetivos do exercício
d) As expectativas
e) A parte específica do plano que se quer testar
f) Os critérios de medição

Existem vários tipos de exercícios. O selecionado tem que estar em harmonia com as políticas da empresa e os objetivos dos coordenadores do exercício. A seguir mencionamos
alguns dos mais utilizados.





Resposta de Emergência - Consiste em praticar os passos que devem ser seguidos imediatamente depois da notificação de uma emergência ou evento catastrófico. O exercício não deve interferir com as operações normais da empresa. O objetivo principal é avaliar o conhecimento que têm os empregados do plano de emergência em áreas importantes, tais como, identificação do tipo de emergência, procedimentos de evacuação, local de reunião e contagem de empregados, ativação do centro de comando, avaliação de danos, procedimento de notificação,etc.







Tático - Este é o método menos complexo e consiste em uma sessão de treinamento para praticar as tarefas individuais dos diversos grupos de trabalho. Devem participar os coordenadores das equipes, seus substitutos e o pessoal chave. O estilo da sessão deve ser o “participativo” e o objetivo principal é verificar que o plano não tenha erros nem omissões e que contenha a documentação necessária para o estabelecimento de um programa de manutenção. Dependendo do propósito do exercício, o cenário pode ser conhecido antes da sessão, de forma que os participantes tenham a oportunidade para revisar suas tarefas.





Simulações - é um método excelente para testar a parte operacional do plano. O exercício consiste de um cenário de emergência ou desastre que pode ser anunciado previamente ou ser uma surpresa para os participantes. Igual aos exercícios anteriores, as operações da empresa não devem ser interrompidas e por isso, às vezes, é mais conveniente fazer a simulação durante o fim de semana. Os participantes se apresentam no Centro Para a Administração de Emergências e Comunicações e recebem o exercício e as instruções do mesmo. Dai em diante, administrarão a “situação de emergência” e restabelecerão as operações da empresa aos mesmos níveis de serviço especificados no plano de emergência. A missão deve ser completada dentro do tempo estabelecido no exercício e utilizando os procedimentos e ferramentas oferecidos por seus coordenadores. O número de coordenadores dependerá do tamanho e complexidade da empresa e do número de empregados. Para que seja efetivo é usado o conceito de “tempo comprimido(ou reduzido)” e “tempo acelerado” onde uma hora de exercício eqüivale a 48 ou 72 horas de atividade. Ao final da simulação serão avaliados os resultados e feitas as mudanças correspondentes ao plano de emergência.



Operacional - Neste tipo de exercício seleciona-se uma área específica da empresa ou organização para praticar o plano de emergência. Consiste em transferir o pessoal daquela área para o lugar alternativo de operações e de lá conduzir o exercício. É muito efetivo para provar os sistemas de processamento eletrônico de dados, redes informáticas e telecomunicações, já que dele participa uma equipe escolhida de empregados e se testam apenas algumas das aplicações dos sistemas de backup.






Simulados ao vivo - Este exercício é o mais complicado e requer uma preparação cuidadosa e detalhada posto que dele participam serviços e organizações de fora da empresa. São avaliadas as respostas dos bombeiros, da polícia, unidades de resgate/salvamento e emergências médicas, dos hospitais, das equipes de proteção ambiental, etc. São validadas, também, tarefas, procedimentos, coordenação e a tomada de decisões. Embora a alta administração sempre deva ser informada dos exercícios que serão levados a cabo na empresa, no caso dos simulados ao vivo, é especialmente importante que estes o aprovem e dele participem. Assim se evitará problemas e a possibilidade da ocorrência de uma emergência real.




A decisão de anunciar ou não um exercício dependerá dos objetivos do mesmo. Se o que se quer é apresentar à empresa ou organização o processo e estabelecer parâmetros de rendimento (desempenho) para as fases de reassunção, recuperação e restauração, eles devem ser anunciados aos empregados. Se o objetivo é medir o nível de disposição da empresa para responder a uma emergência ou evento catastrófico, então deve-se optar por não anunciá-lo. Tanto em um como outro, os empregados devem saber que o programa de manutenção é política da empresa e que, em algum momento, o plano de emergência será praticado.


Os cenários de emergências e desastres devem ser desenvolvidos levando-se em conta os  objetivos do exercício. Os seguintes são exemplos que podem ser usados para desenvolver o cenário de um exercício:

a) Desastres naturais

b) Desastres provocados
c) Desastres tecnológicos

d) Perda total ou parcial das instalações
e) Pane elétrica
f) Destruição ou danos severos em equipamentos e maquinaria crítica
g) Greves e conflitos trabalhistas
h) Conflitos políticos e/ou militares
i) Desastres naturais e/ou provocados em locais de onde vêm materiais e provisões



O coordenador ou coordenadores do exercício prepararão um relatório escrito à alta administração avaliando o exercício e informando os resultados. Eles incluirão o alcance do exercício, objetivos, o número de participantes e duração.








Fonte: Manual de Emergência e Planejamento (Guzmán, Aurea V. e Neves, José Tarcisio de Carvalho)






14 janeiro 2013

(NR-35) 10 ELEMENTOS BÁSICOS EM PROTEÇÃO DE QUEDAS


imagem: ctobrasil.com.br
GESTÃO DE RISCOS
Gerenciar riscos é uma das tarefas mais complexas em SST. De uma forma ou de outra, todas as abordagens visando a segurança no trabalho obrigatoriamente desembocam na gestão de riscos. O artigo abaixo, um dos primeiros publicados no site OHS on line por um especialista na área (traduzida pelo Prof. Samuel Gueiros) este mês, aborda essa questão na perspectiva do trabalho em altura. Os dez elementos citados por David Lough sem dúvida podem ser aplicados à maioria das situações enfrentadas pelos profissionais do SESMT.
Cada um dos elementos abaixo sobre proteção de quedas
deve ser do domínio do trabalhador.
Diariamente em todo o mundo trabalhadores são colocados em situações de trabalho em altura. A qualquer momento um trabalhador fica perto de um desnível, escala uma torre, acessa um telhado ou pega um elevador, situações onde há um inerente risco de queda.
Durante os últimos 20 anos, a indústria de proteção de quedas teve um crescimento rápido no mesmo ritmo em que pequenas indústrias foram absorvidas por grandes corporações e assim a proteção de quedas vem se tornando um grande negócio. Com esse crescimento, cresceram tambem a legislação e os parâmetros e dessa forma grandes avanços ocorreram relativamente ao desenho dos equipamentos para proteção contra quedas, assim como a qualidade e a performance. Entretanto, a despeito desses avanços na indústria, trabalhadores contrinuam sofrendo lesões ou morrendo todo ano devido a quedas de altura.
Para muita gente, parece que uma forte ancoragem, meios apropriados de conexão e cintos, não deveria haver mais mortes, e apenas pequenas lesões resultariam de quedas de altura, certo?
Infelizmente, o cenário mais comum é ver um trabalhador estendido no chão depois de uma queda portando um simpático novo cinto e anel, mais do que nada. Porque isto? Nós temos a tecnologia, o equipamento e a proteção contra quedas, como um todo não é difícil de entender.
Portanto, o que é básico em proteção de quedas? Esta questão pode ser respondida de diferentes maneiras, dependendo da pessoa com quem você esteja falando. Entretanto, quando eu pergunto essa questão bastante familiar àqueles que conhecem o assunto, muitas das respostas eram bastante consistentes – embora nenhum dos conceitos seja nada de extraordinário ou de novas idéias, mas constituem o que é básico em conceitos de proteção de quedas. Infelizmente, nem todos os aspectos de proteção de quedas podem ser aplicáveis para cada cenário a qualquer tempo. Com isto em mente, listamos abaixo o que constitui os 10 elementos básicos para uma bem sucedida proteção de quedas, como ferramenta de referência rápida.
1. TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
Embora isso pareça ser um princípio geral, treinamento e educação são fundamentais e básicos de tudo o que deve ser entendido para segurança em altura. Tipicamente a causa de acidentes relacionados a queda está diretamente influenciada por ausência ou limites no treinamento que a vítima tenha recebido.
Parece que o foco recai na função do equipamento e assim os trabalhadores ou estão esquecendo ou nunca foram treinados ou educados sobre os princípios básicos de proteção de quedas.
A chave para entender o trabalho em altura é saber quanto de treinamento prático e educação é necessário para uma pessoa retornar ao solo de forma segura. Em primeiro lugar, saber se o teste de demonstração de queda executado por um especialista de vendas da empresa que fabrica os equipamentos pode ser considerado um treinamento adequado ou o trabalhador teria que ter 40 horas de treinamento em uma sala de aula apropriada com testes e exercícios de proficiência. Isto seria, é claro, um equilíbrio que levaria em conta as tarefas e riscos para os quais os trabalhadores  seriam expostos bem como quanto tempo é gasto no trabalho em altura, sendo portanto vital para a segurança dos trabalhadores.
2. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Esta pode ser a mais importante consideração quando lidamos com qualquer matéria ligada à segurança. Se o risco não é propriamente identificado, então qual será o plano para neutralizá-lo?
O usuário final terá que estar apto para identificar o risco de queda de forma apropriada, o que, na maioria dos casos estará praticamente evidente. Entretanto, existem situações em que isto não está muito claro; e pode continuar desapercebido; ou, o que é pior, há um elemento de complacência que fica sendo incorporado através dos anos quando se faz o mesmo trabalho do mesmo jeito. Por outro lado, a habilidade de realizar a tarefa naquele momento de reconhecimento do risco fica obscurecida pelo medo de que o sistema de resgate irá tornar a tarefa mais difícil, ou então que a tarefa vai ficar mais demorada, ou um sistema simplesmente nunca será usado para realizar a tarefa, ou seja, não será necessário. Todas esses 3 pressupostos podem ter consequências catastróficas.
3. HIERARQUIA DE CONTROLES
Uma vez que o risco tenha sido identificado, a habilidade para encontrar uma solução adequada e confiável para o risco que seja fácil de utilizar, efetiva, e que tenha um custo apropriado parece fazer parte do senso comum. Mas uma vez que esteja ausente uma hierarquia de controles em ordem – engenharia de exclusão do risco; proteção tradicional para quedas; sistemas de contenção de quedas; ao lado de características específicas para o trabalho – é muito comum acabar levando a reações instintivas, o que resulta em sistemas inadequados ou a instalação de um sistema abaixo dos parâmetros.
Isto ocasiona desperdício de tempo e dinheiro. Geralmente ou um sistema é instalado que posteriormente é reposto, ou o usuário não utiliza o sistema porque ele não é amigável.
4. ENERGIA
Proteção de quedas tem tudo a ver com enegia. A energia gerada em uma queda precisa ser distribuída de tal forma que não irá anular a ancoragem ou provocar lesão no trabalhador. Trabalhadores precisam saber as limitações do sistema de forma a que não se exceda a quantidade máxima de energia que possa ser distribuída através de seus componentes.
Energia em excesso pode levar à destruição das ancoragens, falha de conexões, desenvolvimento de energia extra absorvida pelo sistema e potencialmente uma lesão devastadora para o usuário final. Só existem duas forma de que essa energia seja reduzida durante uma queda: primeiro, pela redução do peso da queda, e segundo, pela redução da distancia da queda. Nenhum desses fatores deve ser excedido. Exceder esses fatores cria uma situação onde a performance do sistema não pode ser prevista.
5. INSPEÇÃO APROPRIADA DE EQUIPAMENTO
Equipamento de proteção de queda deve ser inspecionada antes de cada uso assim como sofrer uma inspeção anual desenvolvida por alguem diferente do usuário final do equipamento. Além disso, as inspeções devem ser documentadas em um prontuário, para uma referência em uma data posterior, caso seja necessário.
Claro que os fabircantes e a legislação ultimamente tem determinado a qual intervalo um equipamento de resgate deve ser ijnpsecionado, mas dependendo da frequência de uso e o ambiente, aumento do número de inspeções pode ser necessário. As instruções de fabricantes e regulamentos sempre devem ser consideradas como o mínimo a ser observado. Consequências fatais geralmente ocorrem como resultado do usuário final preferir utuilizar uma peça de equipamento que está fora dos padrões ou que deve ser removida de serviço, apenas porque ele se sente confortável utilizando-o.
6. CONEXÕES COMPATÍVEIS
Muitas pessoas acreditam que eles sabem lidar com isso. Entretanto, muitas falhas documentadas de sistemas podem ser diretamente relacionados com falhas nas conexões por mal uso ou uso para uma finalidade para a qual a conexão não estava indicada ou para uma situação não testada.
Novos parâmetros aumentaram a resistência dos engates e correntes, em um esforço para combater essas falhas. Isto não significa que esses dispositivos sejam inquebráveis. Com alavancamento apropriado e energia suficiente, qualquer coisa pode ser quebrada.
A única forma para combater de verdade o problema é educar o trabalhador e assegurar que ele entende a diferença entre conexões compatíveis e incompatíveis. Ao fazer isto, o trabalhador pode reconhecer problemas de compatibilidade e desenvolver ações corretivas que assegurem a segurança.
7. FLEXIBILIDADE DA ANCORAGEM
Esta é provavelmente a característica mais importante quando se olha a compatibilidade de conexões. Se a ancoragem é flexível, então em muitos casos durante uma queda, o sistema irá se alinhar ela própria em uma configuração adequada, mesmo se o sistema não for geometricamente desejável. Veja o exemplo de um grande gancho metálico em um pequeno ponto de ancoragem: é a flexibilidade da ancoragem que irá prevenir a ocorrência de uma alavancagem.
8. DESOBSTRUÇÃO
A mais básica premissa sobre proteção de quedas é a desobstrução. Não deve haver nenhum ponto ou que o sistema seja utilizado que permita alguem bater no solo se uma queda vir a ocorrer. Isto pode ser facilmente observado em muitas construções residenciais. O trabalhador tem um cabo de segurança vertical em que não há necessidade de ajustes e este ajuste irá permitir ao trabalhador cair sobre o desnível ou do teto e atingir o solo se ele cair.
9. ANCORAGEM
Para resgate de quedas e sistemas de contenção uma ancoragem de adequada resistencia que seja compatível com o sistema de resgate em uso é sempre necessária. Em muito casos ancoragens são instaladas em materiais frágeis e podem não satisfazer os requerimentos de engenharia. Muitos usuários não são engenheiros e não entendem que justamente devido à ancoragem ser desenhada para uma determinada resistencia, isto não significa que esta escala seja atingida no substrato em que ela será conectada.
10. COLOCAÇÃO DA PROTEÇÃO
Colocação apropriada do cinto trava-quedas e do talabarte é fundamental para a proteção do usuário. Muitos trabalhadores não sabem vesti-lo de forma adequada; isto poderá ser devastador em caso de uma queda e criará lesões que de outra forma poderia ser facilmente evitáveis. Vestir-se e realizar os ajustes irão proteger o trabalhador durante a queda e após a queda, e é muito importante devido à espera antes que um resgate possa ocorrer.
CONCLUSÃO
A ordem na qual nós colocamos essas idéias básicas a respeito de proteção de quedas pode ser colocada de várias maneiras e argumentos válidos podem ser mencionados para cada uma dessas configurações. Portanto, a ordem pode não ser importante quando a concordância de que esses princípios básicos são prioridades. É importante lembrar que em função do tempo e do tipo de acidente presentes em uma indústria, a ordem e importancia desses elementos básicos sobre proteção de quedas poderão mudar. O que não muda é o fato de que é essencial para a segurança para aqueles que trabalham em altura é que cada um desses princípios básicos seja do domínio do trabalhador, do usuário final.
Esses tópicos, ao lado de outros variados e importantes aspectos de proteção de quedas, precisam ser registrados, entendidos e refinados para as específicas necessidades do usuário, de forma a que seja o mais efetivo e confiável.
 Este artigo aparece em Janeiro de 2013, no site Occupational Health & Safety.
David Lough, é especialista por mais de 17 anos em consultoria e treinamento em sistemas de proteção de quedas.
Tradução: Prof. Samuel Gueiros, Med Trab, Coord NRFACIL
Auditor Fiscal, Auditor OHSAS 18001

Fonte: http://nrfacil.com.br/blog/?p=5942