30 setembro 2009

Origem da Palavra Identificação


Identificação - fazer isto com os riscos existentes numa atividade é fundamental para a saúde de quem trabalha e também uma exigência legalmente imposta.

Derivas do Latim IDENTITAS, "qualidade do que é igual", do IDEM, "o mesmo".



Fonte: http://www.protecao.com.br/

Cordas de Trabalho em Altura

As cordas, também chamadas de cabos, têm inúmeras aplicações no meio industrial. E entre todos os usos possíveis, os mais nobres são os da segurança e do resgate de trabalhadores.
Elas podem ser usadas em pequenos comprimentos, a exemplo dos talabartes, ou em comprimentos maiores, quando utilizadas como cabos para o trava-quedas nos trabalhos em altura.

Na segurança de trabalhadores, elas podem ser utilizadas para restringir a movimentação, impedindo exposição a riscos, ou para deter uma eventual queda, que é o uso mais importante. Deter o corpo de uma pessoa que está caindo é a situação extrema para qualquer sistema de segurança.
Para compreendermos as características de uma boa corda, é importante entender como ela é solicitada quando detém a queda de uma pessoa.

Resistência

Para um leigo pode parecer que o único critério para avaliação de uma boa corda é a resistência para suportar cargas, porém, veremos na seqüência que suportar grandes pesos não garantirá a integridade do trabalhador.
Primeiro precisamos lembrar que o corpo de uma pessoa em movimento, especialmente em queda livre, pode gerar uma força equivalente a centenas de quilos sobre um sistema que irá ampara-lo, e portanto, não se pode ingenuamente considerar apenas o peso de uma pessoa para avaliar a resistência de um equipamento de proteção contra-quedas.
Uma base utilizada como referência para avaliar a exigência de resistência de uma corda, por exemplo, se fundamenta nos padrões que são utilizados em determinados sistemas mecânicos, que usam como fator de segurança a resistência equivalente a cinco vezes a maior carga esperada em sua operação. Isso dá uma boa margem de segurança, evitando acidentes que podem gerar prejuízos e até mesmo colocar vidas humanas em risco.
Para a segurança de pessoas o referido fator deve ser maior, já que estamos prevendo solicitações dinâmicas (corpos em queda) podendo ultrapassar a relação de 15:1, ou seja, ter uma resistência mínima quinze vezes maior que a carga esperada sobre o sistema.
Se adotarmos 100 kg como valor de referência para o peso de uma pessoa, e quisermos adotar o fator de 15:1, uma corda nova terá que ter uma resistência mínima à ruptura de 1.500 kg. Mas como existem outros fatores envolvidos na dinâmica da detenção de uma queda e nas características das cordas, internacionalmente o valor mínimo é de 2000 kg.
Os americanos, através da N.F.P.A. (National Fire Protection Association), determinaram como carga de resgate o valor de 600 lbsf ou aproximadamente 270 kg, que considera dois homens pesados mais equipamentos. Como adotam um fator de segurança de 15:1, a norma americana 1983 da N.F.P.A. exige para as cordas de resgate (uso geral) uma
resistência mínima a ruptura de 9.000 lbsf ou aproximadamente 40 kN (a grosso modo 4.000 kg).

Absorção de choques

Estar preso a um cabo de grande resistência não significa segurança para o trabalhador. Imagine uma pessoa praticando Bang-Jumping (salto com cordas amarradas aos pés), utilizando cabos de aço no lugar de cabos elásticos. No momento em que o cabo de aço esticar e detiver abruptamente a queda da pessoa, o choque irá todo para o corpo dela provocando traumas internos muito sérios ou até mesmo desmembramentos de partes do corpo.
Portanto, além de resistente a corda tem que ser capaz de amortecer o choque da queda e preservar o corpo do trabalhador.
As cordas absorvem o choque de uma queda com a elasticidade, funcionando como um colchão macio, desacelerando a queda gradativamente, mesmo que em uma fração de segundos. Mas como a eficiência da absorção de choques pode variar dentro de diferentes circ
unstâncias, um acessório chamado de Absorvedor de Energia tornou-se item recomendado nos sistemas de proteção contra-quedas.

Internacionalmente, as cordas de segurança são divididas em dois grupos básicos: dinâmicas e estáticas.
As cordas dinâmicas são construídas para oferecer uma maior elasticidade, projetadas especificamente para deter quedas de pessoas. Elas são mais populares no meio esportivo, por serem utilizadas há décadas na escalada esportiva.
As cordas dinâmicas, dependendo do diâmetro e do fabricante, oferecem de 7% a 10% de elasticidade (teste de alongamento com uma carga de 80 kg).
No limite da ruptura, elas podem chegar a 75% de alongamento (padrão N.F.P.A.).
As chamadas cordas estáticas, devem ser chamadas mais apropriadamente de semi-estáticas, pois também oferecem elasticidade, mas com uma média de 3% de alongamento. Essas cordas são as mais utilizadas nas aplicações em ambientes industriais.

No Brasil existem fabricantes de equipamentos de segurança que utilizam as poliolefinas (Polipropileno e Polietileno) na fabricação de talabartes utilizados no conjunto do cinturão de segurança. Essas fibras oferecem como vantagens a pouca absorção de água e a característica de flutuar, necessárias para atividades aquáticas, porém, como desvantagens oferecem baixas resistência a ruptura e a abrasão, baixo ponto de fusão, baixa capacidade de receber choques, muita elasticidade, mas com baixa resistência e
sensibilidade a luz do sol (raios ultravioletas). Portanto, são fibras impróprias para equipamentos de proteção contra quedas. O único uso admissível é o de restringir movimentos ou posicionar o trabalhador, mas jamais para deter a queda de uma pessoa.
Para as cordas de segurança, a principal fibra indicada é a Poliamida (náilon), cujas características são a resistência à tração, resistência a choques e um ponto de fusão em torno de 250 C (poliamida 6,6).
As melhores cordas semi-estáticas (pouca elásticas) utilizam fibras internas de poliamida e a trama externa de poliéster, que oferece uma alta resistência mecânica mesmo quando molhada, boa resistência a abrasão e razoável resistência a agentes químicos.

22 setembro 2009

Válvulas de segurança para sistema oxiacetilenico


Instruções sobre válvulas corta-fogo.

Funções e aplicações:

- São utilizadas nas saídas dos reguladores de pressão e nas entradas dos maçaricos conforme Norma Regulamentadora NR-18 do Ministério do Trabalho;
- Reter o retrocesso de chama;
- Impedir o refluxo de gases, impedindo misturas gasosas nas mangueiras;
- Impedir a continuidade da alimentação de gases para o sistema após retrocesso;
- Impedir a continuidade da alimentação de gases em ambientes com temperaturas superiores a 90º;

Observação:
1 - As válvulas corta-fogo "RG" ou "MG" podem ser utilizadas com qualquer gás combustível: acetileno, GLP ou gás naturas;
2 - Impurezas ou execesso de retrocessos podem entupir a válvula corta-fogo. Recomenda-se a troca preventiva deste equipamento sempre que se perceba obstrução no fluxo gasoso normal do maçarico.

21 setembro 2009

Procedimentos de segurança para concretagem

Em resposta a nossa colega Cilene:

Nas obras de construção, o trabalho com estruturas de concreto compreendem várias fases:

- confecção das fôrmas;

- cimbramento;

- colocação das armações de aço;

- concretagem;

- desforma

Cada uma dessas fases apresenta riscos de acidentes específicos:

Fôrma

Estes são os acidentes mais comuns no trabalho com fôrmas de madeira para concreto:

- queda de madeira mal empilhada;

- golpe na mão durante a cravação de pregos;

- queda da fôrmas;

- queda de peças de madeira durante as manobras de içamento;

- queda de pessoas ao trabalhar sobre vigas;

- quedas de pessoas, no mesmo nível;

- cortes provocados pela utilização de serras circulares, de mão e serrotes;

- perfuração nos pés provocados por objetos pontiagudos;

- eletrocusão provocada por falta de aterramento elétrico;

- esforços por posturas inadequadas;

- golpes em geral por objetos;

- dermatoses por contatos com o cimento e outros produtos;

- trabalhos em condições meterorológicas extremas (frio, calor ou umidade intensa);

- trabalho sobre superfícies molhadas etc.


Cimbramento

Os fatores de risco na instalação do cimbramento são análogas aos da construção das fôrmas. Devem ser tomadas, portanto, as mesmas medidas de prevenção de acidentes e doenças. São as seguintes as principais causas de acidentes e riscos durante os trabalhos de cimbramento.


- utilização de materiais de má qualidade;

- recalques ou deslocamentos;

- instabilidade causadas pela intempérie e pelas condições de solo;

- falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);

- prensagem de mãos e dedos;

- falta de inspeção e vigilancia;

- queda de material e peças;

- queda de pessoas;

- problema de circulação de pessoas;

- incêndios;

- modificação de projeto;

- queda de fôrmas;

- ruído excessivo.

Armaduras de aço

Nos serviços de montagem e instalação de armaduras de aço, há maior frequencia dos seguintes tipos de acidentes:


- cortes e ferimentos nas mãos, braços, pernas e pés, provocados pelo manuseio de barras de aço;

- ferimentos nas operações de montagem de armaduras;

- tropeções e torções, ao caminhar sobre as armaduras;

- acidentes derivados de eventuais rupturas das barras de aço durante as operações de dobra e corte;

- acidentes por falta de uso de equipamentos de proteção individual (EPI);

- ruído excessivo dos equipamentos na montagem das armaduras;

- esforços inadequados;

- quedas de pessoas do mesmo nível;

- queda de carga suspensa;

- choques elétricos.


Concretagem


A etapa de concretagem envolve os seguintes riscos específicos:


- queda de pessoas e/ou objetos;

- queda de fôrmas;

- ruptura de fôrmas;

- ferimentos nos pés, por objetos pontiagudos;

- acidentes derivados de trabalho sobre os solos úmidos e molhados;

- contato com o concreto (dermatites);

- falha no cimbramento;

- deslizamento de terra;

- acidentes motivados pela execução de trabalhos sob condições meteorológicas adversas:

- vibrações pelo manuseio de vibradores;

- ruído ambiental;

- eletrocusão;

- acidentes motivados por falta do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) etc.


Desfôrma


Nas operações de desfôrma, podem ocorrer:


- cortes e arranhões nas mãos, braços, pernas e pés;

- prensagem dos dedos;

- quedas de pessoas;

- queda de objetos, materiais e ferramentas;

- batidas em objetos;

- golpes provocados por fôrmas ou escoramentos;

- incêndios etc;


Também há ricos de acidentes provocados por:


- falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);

- faltas de sistema de proteção coletiva;

- abertura de lajes sem proteção;

- pouco conhecimento do processo de desfôrma;

- desfôrma antes da cura do concreto;

- método de desforma incorreto;

- falta de organização, ordem e limpeza.


Fonte: NR 18

20 setembro 2009

Acidente de Trabalho

Quem sou eu?

- SOU MAIS PODEROSO QUE OS EXÉRCITOS DO MUNDO INTEIRO.

- MATEI MAIS HOMENS QUE TODAS AS GUERRAS DE TODOS OS TEMPOS.

- SOU MAIS MORTÍFERO QUE AS BALAS E DESTRUO MAIS LARES QUE OS CANHÕES DE LONGO ALCANCE.

- NÃO FAÇO DISTINÇÕES: MINHAS VÍTIMAS SÃO RICOS E POBRES, JOVENS E VELHOS, FORTES E FRACOS. AS VIÚVAS E OS ÓRFÃOS ME CONHECEM BEM.

- CRESÇO TANTO QUE MINHA SOMBRA SE ESTENDE A TODAS AS ATIVIDADES.

- MASSACRO MILHARES DE TRABALHADORES TODOS OS ANOS.

- OCULTO-ME O MAIS QUE POSSO E TRABALHO QUASE SEMPRE EM SILÊNCIO.

- SOU IMPLACÁVEL.

- ESTOU EM TODA PARTE. NO LAR, NA RUA, NA FÁBRICA, NOS CRUZAMENTOS DE ESTRADAS DE FERRO, NO MAR, NA TERRA E NO AR.

- TRAGO COMIGO A DOENÇA, A DOR E A MORTE, E NÃO OBSTANTE, POUCOS TRATAM DE ME EVITAR.

- DESTRUO, NADA OFEREÇO E TUDO TIRO.

- SOU TEU PIOR INIMIGO.

EU SOU O ACIDENTE DO TRABALHO !!!!



Eliminação das Causas de Acidentes

Tendo em vista que as causas de acidentes se devem a falhas humanas e falhas materiais a prevenção de acidentes deve visar:

    • a eliminação da prática de atos inseguros
    • a eliminação das condições inseguras.

Os primeiros, poderão ser eliminados inicialmente através de seleção profissional e exames médicos adequados e posteriormente através da educação e treinamento e as segundas, através de medidas de engenharia que garantam a remoção das condições de insegurança no trabalho.

Nesse particular, convém lembrarmos da "Regra EDE", relativa aos problemas de segurança do trabalho:

"E" (engenharia, medidas de ordem técnicas);

"D" (disciplina, medidas que visam que os métodos de trabalho seguro sejam devidamente observados);

"E" (educação, o ensino da segurança a todo o pessoal), deve convencer a administração a corrigir as condições inseguras reveladas pela "engenharia", instalar e subvencionar um programa de segurança, treinar os trabalhadores, obter seu apoio para o programa e conquistar a cooperação de todos os supervisores.

"A segurança do trabalho não é somente um problema de pessoal, mas envolve uma engenharia, um conhecimento de legislação específica, cujo sucesso é função direta da habilidade de vender o programa à gerência e aos trabalhadores".

19 setembro 2009

Gestão da rotina em uma terceirizada



A gestão de terceiros é uma questão que merece bastante destaque e atenção no âmbito de um Sistema de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente de qualquer empresa.

O gerenciamento da rotina na empresa prestadora de serviços certificada ISO9001:2000 é executado através do uso de uma ferramenta chamada matriz de rotina. Para a aplicação da ferramenta existe um método que foi padronizado pela empresa e é um de seus procedimentos operacionais. O método está dividido em 8 etapas distintas, que estão ilustradas na Figura 1 apresentada adiante.


A matriz de rotina é elaborada e gerenciada através de um método que está embasado no ciclo PDCA. O primeiro passo para a elaboração da matriz é a realização de um planejamento mensal das tarefas a serem executas. Este plano é elaborado com todos os participantes dos processos que serão executados. O planejamento visa identificar as tarefas a serem realizadas, a atribuição de responsabilidades e prazos, que devem ser cumpridos e checados diariamente. Cada colaborador da organização deve executar as ações que lhe foram atribuídas, para tanto a matriz de gerenciamento contempla uma coluna que possui a descrição de ‘como’ a tarefa deve ser realizada. A execução das ações é acompanhada diariamente, bem como o percentual de ações concluídas, com base no planejamento inicial.

Caso a ação não tenha sido realizada dentro do prazo previssto deve ser realizado um estudo de causas e a proposição de ações corretivas, visando sanar o atraso da execução da ação e evitar que se repita (no caso de existir uma ação semelhante). Vale destacar que o status das ações planejadas é acompanhado por um sinaleiro, onde as ações concluídas são identificadas pela cor verde, as ações em andamento em amarelo e as atrasadas em vermelho.

13 setembro 2009

Feedback, saiba o que é e como proceder


Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos.

Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança.

O feedback pode ser de dois tipos:

aberto – é óbvio e direto. Obtido através de perguntas e de observação, durante a realização de exercícios e testes. Mostra o que o ouvinte captou e o que não captou. Pode ser falsificado.

velado – é obtido através da prática de observar a reação do ouvinte a estímulos externos. Pode se obtido na sua expressão, posição, movimentos e atitude. Como é expressado inconscientemente, diz a verdade.

Você sabe …

- O que o seu cliente, parceiro e fornecedor querem?
- O que eles precisam?
- O que eles pensam?
- O que eles sentem?
- Que sugestões teriam para apresentar a você?
- Se estão ou não satisfeitos?

FEEDBACK é uma forma de comunicação que auxilia uma pessoa ou grupo entender como sua atuação está afetando outras pessoas ou grupos.

Ao dar feedback

Para ter eficiência, o feedback deve ser:

descritivo ao contrário de ser um processo de avaliação: ao relatar um evento, sem julgamentos, reduzem-se as possibilidades de reações defensivas. Quem ouve, usa o dado e a informação como julgar conveniente;

específico ao contrário de verbalizar uma generalização: “na última reunião você fez o que tem feito outras vezes, deixou de ouvir a opinião dos demais e novamente fomos forçados a aceitar sua decisão”. Ao verbalizar desta maneira, indicou-se o comportamento na determinada reunião e em outras, porém, não se acusou a pessoa de “controlador ou autoritário”.

compatível com as motivações e objetivos de ambos (emissor e receptor): quando atende apenas ao interesse de desabafo do emissor pode ser muito destrutivo, de acordo com a agressividade presente, irritação ou raiva.

direcionado a esferas de atuação em que o receptor tenha possibilidade de aperfeiçoar: características pessoais, idiossincrasias, limitações de raciocínio e outras manifestações individuais não podem ser apontadas como falhas mas toleradas como próprias daquele indivíduo.

solicitado , desejado e oportuno: é útil quando os observadores podem ajudar e mais próximo do comportamento ou fato em questão.

referir-se à pessoa presente: falar no próprio nome e não fazer referências a terceiros – “muita gente já falou sobre isso de você”. O feedback serve para aperfeiçoar o comportamento de alguém em relação a nós e nosso grupo.

Como receber feedback

Ouça cuidadosamente e evite interromper.

Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire fundo para relaxar os músculos.

Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos. “Como eu faço ou digo para você me ver como agressivo?”

Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira se ouviu e entendeu.

Reconheça o que é correto e adequado no “feedback”. Concordar que seus relatórios estão atrasados é bem diferente de concordar que você é irresponsável.

Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo para pensar, se necessário.

04 setembro 2009

Infrações de Trânsito

Fonte: www.detran.se.gov.br

As infrações foram divididas em quatro categorias: gravíssimas, graves, médias e leves. A cada tipo de infração corresponde um determinado número de pontos e uma multa. Algumas infrações são passíveis de ser punidas com prisão ou suspensão temporária ou definitiva da habilitação (infrações que coloquem em risco a incolumidade de outrem).

Alguns exemplos de infração:


GRAVE
Infração Penalidade Pontos
Deixar de usar o cinto de segurança (motorista ou passageiro) Multa e retenção do veículo até a colocação do equipamentos 5
Dirigir veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança Multa e retenção do veículo para regularização 5
Seguir veículo em serviço de urgência Multa 5
Ultrapassar outro veículo pelo acostamento Multa 5
Conduzir o veículo sem acionar o limpador de pára-brisas sob chuva Multa e retenção do veículo para regularização 5
Desobedecer as ordens emanadas da autoridade de trânsito ou de seus agentes Multa 5



MÉDIA
Infração Penalidade Pontos
Deixar de dar passagem pela esquerda quando solicitado Multa 4
Usar alarme que produza som ou ruído que perturbem o sossego público Multa, apreensão e remoção do veículo 4
Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações estabelecidas pelo Contran Multa, retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares 4
Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias Multa 4
Estacionar nas esquinas a menos de 5m da via transversal Multa e remoção do veículo 4
Transitar ao lado de outro veículo, prejudicando a fluidez do trânsito Multa 4



LEVE
Infração Penalidade Pontos
Dirigir sem atenção ou cuidados indispensáveis à segurança Multa 3
Usar luz alta em vias iluminadas Multa 3
Estacionar o veículo nos acostamentos, salvo motivo de força maior Multa 3
Estacionar o carro afastado da guia de 50cm a 1m Multa e remoção do veículo 3
Transitar em faixa exclusiva para determinados veículos Multa 3
Usar buzina prolongada e sucessivamente, entre 22h e 6h; Buzinar em locais proibidos pela sinalização Multa 3

03 setembro 2009

Empresa paga R$44 mil por não treinar funcionário

Não basta à empresa fornecer equipamentos individuais e coletivos de segurança; é necessária orientação ao trabalhador para que se torne apto a utilizá-los corretamente. Assim decidiu, por unanimidade a 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, que deferiu ao ex-funcionário da Tecno Tasa Engenharia de Construções e Comércio Ltda cerca de R$ 44 mil por danos morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho.

O trabalhador entrou com reclamação trabalhista na 10ª Vara do Trabalho de
Campinas pedindo indenização por danos morais e materiais. Segundo alegou, sofreu acidente de trabalho que resultou na perda do dedo indicador de sua mão direita.

Julgada improcedente a reclamatória pela vara trabalhista, o trabalhador recorreu ao TRT. Distribuído o recurso à juíza Maria Cecília Fernandes Alvares Leite, a relatora constatou que o trabalhador não passou por treinamento para operar a máquina com que trabalhava, recebendo orientações apenas de um colega de trabalho.

Segundo depoimento testemunhal, outros acidentes ocorreram sem que os
funcionários conhecessem as técnicas de segurança do trabalho.

O representante da empresa "admitiu que o empregado foi contratado para
exercer a função de ajudante e não para limpar a máquina que operava", fundamentou Maria Cecília. Para a magistrada, cabia à empresa zelar pela integridade física de seus subordinados, obrigando-os, se necessário, a observar as mínimas normas de segurança do trabalho.

"Deve-se, portanto, impedir a prática de novos atentados dessa origem por
parte do empregador, assim como compensar a dor moral sofrida pelo funcionário", disse Maria Cecília, para quem o valor da indenização deve servir para satisfazer a vítima pelos transtornos do dano, além de servir de punição para a empresa.

Como o trabalhador ficou com seqüelas pela amputação da ponta do dedo da mão direita e lesão muscular no punho, de caráter irreparável e definitivo, e ficou incapacitado para o trabalho, a empresa foi condenada a lhe pagar cerca de R$9 mil por danos morais e aproximadamente R$35 mil por danos materiais.

Fonte: INVERTIA

Segue um treinamento encontrado na net, para os colegas que ainda não tem nada pronto, é um bom começo. Os que tiverem interesse, podem imprimir o documento abaixo clicando na setinha e escolhendo "Print"

Treinamento de Uso Correto e Conservação de EPI´s

Alimentação Saudável para todos: Siga os Dez Passos


1 - Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

2 - Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereais(arroz, milho, trigo pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais.

3 - Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das efeições e porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4 - Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5 - Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!

6 - Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.

7 - Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação.

8 - Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.

9 - Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10 - Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.

Fonte: http://nutricao.saude.gov.br