22 março 2012

Guia básico de primeiros socorros em crianças


Engasgos, queimaduras, fraturas ou cortes: saiba como agir em situações de emergência


Mesmo vigiadas de perto, crianças podem surpreender e, em questão de segundos, se envolver em alguma situação de risco. Cortes, quedas, engasgos e queimaduras são alguns exemplos. Você saberia como prestar os primeiros socorros para uma criança? 

“Prestar os primeiros socorros é muito diferente de medicar. Estamos falando apenas da primeira assistência a quem está precisando. O próximo passo é procurar um hospital para se certificar que está tudo bem”, resume Kátia dos Santos Narciso, enfermeira docente do curso de Enfermagem e de Primeiros Socorros em Crianças da filial de São Paulo da Cruz Vermelha Brasileira.
Confira orientações com os procedimentos mais adequados em algumas situações de emergência comuns.
>>> Engasgo
O que fazer: A técnica indicada para crianças de até sete anos é a da tapotagem, que consiste em inclinar o corpo da criança para frente e com as mãos em concha bater nas costas até que o objeto seja expelido pela boca. A orientação é da professora titular de primeiros socorros da Faculdade de Educação Física UNI-FMU e autora do livro “Turminha dos Primeiros Socorros” (Editora Phorte), Flavia Maria Serra Ghiroto.


Depois dessa idade, pode-se aplicar a manobra de Heimlich, também conhecida como compressão abdominal. Essa técnica é parecida com abraçar uma pessoa pelas costas e fazer compressão com a mão para dentro e para cima ao mesmo tempo.
“Antes dos sete anos a manobra de Heimlich não é a primeira indicação porque é mais agressiva. Se a pessoa que a fizer não souber aplicá-la corretamente poderá comprometer as costelas da criança”, afirma Flavia. 



O que NÃO fazer: 
A professora lembra que o reflexo imediato de muitas mães de tentar tirar o que estiver obstruindo as vias respiratórias colocando o dedo na garganta da criança não é indicado se o objeto não estiver visível e com fácil acesso. Isso pode fazer com que o problema se agrave. 


>>> Queimadura
O que fazer: Queimaduras por líquido quente são bastante comuns em crianças. O mais indicado, se for uma queimadura leve, é colocar a parte do corpo queimada debaixo de água corrente por 15 minutos. 

“Se a queimadura for muito grave e a pessoa não estiver respirando, tem que fazer respiração boca a boca. Nesse caso, chame o resgate imediatamente”, recomenda a enfermeira Kátia.
O que NÃO fazer: Ao contrário do que muitos acreditam, não é indicado passar pasta de dente ou colocar pó de café.
 
>>> Intoxicação
O que fazer: O melhor a se fazer é levar a criança até um hospital. Se possível, leve junto a embalagem do produto ingerido para que os médicos possam recomendar procedimentos mais eficazes.
O que NÃO fazer: “Uma coisa que muitos fazem equivocadamente é dar leite para cortar o efeito. Está errado. Da mesma forma, induzir a criança ao vômito também não pode”, afirma Kátia.

>>> Fratura e torção
O que fazer: A única maneira de ter certeza se houve ou não fratura, quando ela não é visível, é através da radiografia. A indicação inicial é colocar gelo no local, observar o inchaço e verificar se tem hematoma.
Se o inchaço persistir e tiver muito hematoma, é muito provável que tenha ocorrido algum tipo de comprometimento ósseo. “Além de diminuir o inchaço, o gelo tem um fator analgésico que é benéfico para acalmar a dor. Se a dor persistir, procure um hospital”, recomenda Flavia Maria Serra Ghiroto.
 
>>> Queda
O que fazer: Se bater a cabeça, a criança deve ser avaliada por um médico. Os pais precisam ficar atentos a vômitos e ao estado da criança. Se ela estiver amuada, confusa ou não dormir direito, o melhor a se fazer é levá-la ao hospital assim que possível.
O que NÃO fazer: Kátia explica que não deixar a criança dormir se ela bater a cabeça é um mito. “Isso foi criado porque pensavam que ela poderia entrar em coma. Mas uma pessoa dormindo, com respiração e batimentos cardíacos normais, é diferente de quem está em processo de perda de consciência”.
>>> Corte
O que fazer: “O local deve ser lavado com água e sabão. Depois, faça uma compressão com gazes ou um pano limpo para tentar parar o sangramento”, ensina Ariovaldo Lopes, pediatra do Hospital Infantil Sabará.
Se o corte não for claramente superficial, o indicado é procurar um hospital para avaliar a necessidade de dar ponto. “Deixar para suturar depois pode inviabilizar o procedimento, porque em poucas horas o risco de infecção aumenta e a sutura deixa de ser recomendada”, explica Kátia dos Santos Narciso, enfermeira docente do curso de Enfermagem e de Primeiros Socorros em Crianças da filial de São Paulo da Cruz Vermelha Brasileira.

>>> Afogamento
O que fazer: Nestes casos, o primeiro passo é checar se a pessoa está respirando. Se não estiver, deve-se iniciar um procedimento conhecido como Reanimação Cardiopulmonar (RCP). Essa técnica é complexa e o ideal seria aprendê-la através de um treinamento específico.
“Se ninguém souber e não houver tempo de chamar socorro, a respiração boca a boca é mais simples: ventila-se duas vezes dentro da boca da vítima, mantendo as narinas fechadas”, recomenda Kátia.
 
>>> Transporte da vítima
O que fazer: Chamar a ambulância. Transportar uma pessoa que tenha passado por algum tipo de trauma é contraindicado. “Em casos de fratura, por exemplo, o transporte deverá ser realizado com o membro fraturado sobre uma superfície plana. Em casos de suspeita de trauma na coluna, deve-se evitar manipulações e solicitar remoção por uma ambulância”, ensina Ariovaldo.
“É um risco fazer o transporte por conta própria”, ressalta Kátia. Só o transporte feito por profissionais treinados vai garantir a estabilidade da vítima.

Fonte: www.ig.com.br

Documentação básica

Segue abaixo uma sugestão básica de documentação que a empresa deve providenciar ou ter disponível para fiscalização:

1 - Licenças (Alvará, Habite-se, Bombeiro, Meio Ambiente, Polícia Federal);

2 - Convenção Coletiva ou Acordos Coletivos da categoria e seus aditivos (NR 01);

3 - Política de Segurança, Saúde e Meio Ambiente;

4 - Levantamentos Ambientais (NR 09);

5 - Estatísticas de Acidentes (NR 04);

6 - Registro e Ata de CIPA (NR 05);

7 - PPRA (NR 09, PCMSO (NR 07), PCMAT (NR 18) e PPEOB (NR 15);

8 - Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) NR 05 e INSS;

9 - Programa de Conservação Auditiva - PCA (levantamento ambiental, controle de EPI, treinamento, eficácia de protetores auriculares) (NR 06 e NR 15);

10 - Cópia dos CA dos EPIs utilizados pela empresa (NR 06);

11 - Catálogo de EPIs utilizados pela empresa (NR 06);

12 - PPR - Programa de Proteção Respiratória (NR 06);

13 - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) (NR 22);

14 - Planta de Incêndio e Inventário de Extintores (NR 23);

15 - Inventário e Manifesto de Resíduos (NR 25);

16 - PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

17 - Laudos de Insalubridade e Periculosidade;

18 - Planejamento de visitas e inspeções de Segurança, Saúde e Meio Ambiente;

19 - Programa e registros de treinamentos incluindo introdução de novos funcionários com programa de tutores por período determinado;

20 - Advertências a funcionários por desvios às instruções de segurança;

21 - LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho;

22 - GFIP/Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, e respectiva Relação de Empregados/RE, SAT - Seguro de Acidente do Trabalho;

23 - LRI - Livro de Registro e Inspeção;

24 - PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário;

25 - PPRAD - Programa de Proteção Radiológica;

26 - PCE - Programa de Contingência e Emergências;

Obs.: A lista pode se estender por muitos mais itens, isso vai depender muito do ramo de atividade da empresa, riscos a que a atividade dela pode gerar e outras situações.

17 março 2012

Dicas de segurança para uso de ferramentas cortantes















As ferramentas manuais são responsáveis por um grande número de acidentes. Por isso mesmo é preciso cuidados específicos para uso correta dessa ferramenta.


DICAS PARA USÁ-LAS CORRETAMENTE
  • Tipos de ferramentas manuais: facões, facas, estiletes,tesouras, chaves de fenda, serrotes, seguetas, etc.
  • Manuseie as ferramentas sempre pelo cabo;
  • Nunca deixe sobre painéis, mesas, bancadas, armários, caixasde ferramentas de maneira que possam causar algum acidente;
  • Mantenha as ferramentas em local adequado, seja noarmazenamento ou transporte;
  • Verifique a ferramenta antes de usá-las. Atentar para o cabo,lâminas, pontos de fixação e conexões;
  • Nunca improvise ferramentas. Use apenas para as tarefas a queforam destinadas;
  • Ferramentas com defeitos podem causar acidentes. Se notarqualquer problema, inutilize-a imediatamente;
  • Não corte materiais em local improvisado. Utilize sempre umabancada.
  • Nunca use a mão como apoio;
  • Utilize os EPI's indicados quando necessários. Em caso dedúvida, consulte o responsável pela segurança do trabalho;
  • Substitua as lâminas que apresentarem fissuras. Siga asrecomendações do fabricante;
  • Mantenha as ferramentas limpas e organizadas em seu local dearmazenamento;
  • Para transporte de ferramentas utilize caixas de ferramentas oubolsas próprias;
  • Nunca transporte ferramentas no bolso.
  • Facas de uso manualdevem permanecer na bainha quando não estiver em uso.

Segurança com martelos e narretas

Martelos

Martelo é um instrumento usado para golpear objetos e possui inúmeros tamanhos, formatos e materiais de composição. Tem seu uso tão variado que vai da Carpintaria a Indústria Pesada tendo diversas aplicações.
Martelos


Marretas

As Marretas são indicadas para execução de trabalhos pesados. Em geral a marreta é usada para quebrar pedras e concretos, serve também para golpear formões e Talhadeiras e para colocar estacas ou cunhas.
Marretas


Martelos de Bordas Plásticas

Os Martelos de Bordas Plásticas são utilizados para golpear materiais que não podem ser danificados, como engrenagens, rolamentos chavetas, polias e etc.
Martelos de Bordas Plásticas


REGRAS DE SEGURANÇA


 Sempre utilizar um martelo de tamanho adequado para a tarefa a ser realizada;


 Sempre verificar a integridade do martelo antes do uso. Em caso de dúvida procurar 
ajuda de pessoa especializada e/ou fabricante;


 Nunca utilizar o martelo contra superfícies duras ou endurecidas, tais como pedras, 
tijolos, concreto, talhadeiras, outros martelos, etc. Isto pode ocasionar estilhaçamento, 
comprometendo a segurança;


 Nunca utilizar a lateral do martelo. Isto pode danificar a fixação e criar rebarbas 
cortantes no corpo;


 Nunca utilizar a unha do martelo para outros fins, a não ser para aqueles a que foi
projetada;


 Nunca utilizar o martelo com um cabo danificado ou frouxo. Nestes casos, providenciar 
a substituição deste imediatamente;


 Nunca esmerilhe a cabeça do martelo;


 Sempre utilizar óculos de proteção e luvas durante a utilização de martelos

Análise de Risco de Equipamentos de Pressão

Equipamentos de pressão, tais como vasos de pressão e instalações de processos diversos, estão sujeitos a regulamentações estatutárias locais. A fabricação de equipamentos de pressão novos deve ser avaliada por organismos credenciados; serviços de inspeções são freqüentes em locais que desejam certificar a integridade destes equipamentos potencialmente perigosos. A SGS Industrial Services é credenciada em equipamentos de pressão para avaliações de conformidade, bem como para Inspeções Voluntárias e Estatutárias. Por exemplo, para a Diretiva de Equipamentos de Pressão Européia (PED: Pressure Equipment Directive), a SGS é Empresa Notificada para todos os módulos.



A SGS é credenciada ISO/IEC 17020 e mantém credenciamentos em vários países, bem como possui inspetores ASME disponíveis em vários locais ao redor do mundo. Fabricantes e usuários de equipamentos e vasos de pressão beneficiam-se de nossa experiência de anos, dos equipamentos modernos e especialidade da SGS.


  • A operação de equipamentos pressurizados geralmente involve certos riscos, por conseguinte regulamentações estatutárias rígidas se relacionam a estes equipamentos. Durante o projeto do equipamento de pressão, a análise de risco é uma fase vital para garantir um projeto seguro. Ainda durante o serviço, as análises de risco são necessárias quando mudanças são feitas nas instalações. A SGS Industrial Services pode oferecer assistência com as análises de rísco e pode verificar e aprovar análises de risco como parte do projeto de Avaliação de Conformidade.



Essencialmente, uma análise de riscos envolve:

- Atravessar a peça do equipamento ou instalação e identificar todos os riscos potenciais;
- Estimar a possibilidade de ocorrência de riscos;
- Identificar medidas locais;
- Definir medidas adicionais que ainda necessitem ser tomadas;


Dependendo do tipo de equipamento de pressão e do tamanho das instalações, há vários métodos de análise de riscos disponíveis, tais como Hazop/Hazan, Análise Fault Tree, FMEA e outras. Especialistas da SGS ao redor do globo estão lá para assessorar nossos clientes com a análise de risco especializada para equipamentos de pressão. A equipe de líderes e secretários Hazop da SGS pode liderar cessões de estudo Hazop; os engenheiros de equipamento de pressão SGS podem liderar de modo passo a passo o processo FTA e FMEA; validade da análise de risco pelas normas internacionais referentes.