13 dezembro 2009

Uso de escadas

O uso de escadas é comum em muitos segmentos e atividades produtivas. O problema é que, se mal utilizadas, elas podem ser objeto de muitos acidentes de trabalho. Sempre que for usar uma escada, amarre-a a uma estrutura firme e adote o cinto de segurança. É importante também que o piso em que ela seja apoiada seja firme, plano e estavel. Nunca carregue objetos ou outros materiais enquianto subir escadas. É importante que as duas mãos fiquem livres ao se escalar alturas.

Ponha em Prática as Medidas de Segurança Quando Utilizar a Escada


• Fique sempre de frente para a escada quando estiver a subir. Mantenha 3 pontos de contacto. Use um cinto para ferramentas ou um guincho para erguer as ferrarnentas.

• Não tente alcançar longe demais! Mude a posição da escada.

• Quando estiver a trabalhar numa escada em alpendres e varandas elevados, lembre-se que uma queda pode mandá-lo ao chão.

• Não coloque a escada em frente de uma porta sem antes a ter bloqueado.

- Escadas quebradas ou necessitando reparos não devem ser usadas, devem ser reparadas ou destruídas.

- Mantenha as escadas limpas de graxa ou óleo. - Verifique a escada antes de cada trabalho para saber se está em perfeita condição de
uso.

- Não tente prolongar a sua escada adicionando ou amarrando coisas a ela.

- Não posicione a escada na frente de portas, a não ser que estejam trancadas.

- Coloque sua escada sobre superfície plana, seca e estável.

- Use sapatos com sola plana e antiderrapante.

- A+B = Peso máximo com carga100 Kg.

- A escada não pode ser utilizada por duas pessoa simultaneamente.

- Escadas de alumínio conduzem corrente elétrica, não urilize esta escada próximo a rede elétrica e/ou a fios desencapados.

- Verifique regularmente o estado de sua escada. Não utilize uma escada danificada ou com peças soltas.

O uso de escadas é uma atividade séria, que envolve riscos de acidentes graves e/ou fatais. Não é aconselhável o uso de escadas por:

- Crianças;
- Gestantes;
- Pessoas que sofram de labirintite, vertigens, tonturas e/ou outros males que possam ser desencadeados e/ou agravados pelo ato de subir, descer e/ou olhar para cima enquanto estiver utilizando uma escada;
- Pessoas que não estejam em boas condições físicas e/ou mentais.

10 dezembro 2009

Siga-nos no Twitter




Olá colegas, mais uma maneira de integração de nossa classe prevencionista, vamos nos integrar ao twitter, na net ta bombando, então o tstsergiobigi não poderia ficar de fora. Participem!

Abaixo segue o link do twitter do tstsergiobigi e um video explicativo de como fazer parte dessa nova forma democratizada de comunicação.

http://twitter.com/sergiobigi


08 dezembro 2009

DDS

Segue a pedido dos leitores, temas de DDS.

DDS-SMS

Nova recomendação para parada cardíaca

Vamos nos atualizar e não dar vexame quando fazer uma orientação relacionada a primeiros socorros.

Em uma situação de emergência, ao invés da respiração boca a boca, uma orientação mundial - que entra em vigor no ano que vem (2010) - recomenda que a massagem cardíaca seja priorizada.



Fonte: Jornal Nacional 04/11/2009

29 novembro 2009

Mudanças tornam o Código de Trânsito Brasileiro mais rigoroso

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara aprovou mudanças no Código Brasileiro de Trânsito, tornando as penas mais pesadas para quem cometer delitos no trânsito. Entre os principais pontos aprovados está a proibição para os motociclistas passarem entre veículos no trânsito. Eles só poderão fazer as ultrapassagem com velocidade reduzida e quando o trânsito estiver parado.

Segundo o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), autor do projeto de lei, a proibição de ultrapassagem é um fator de segurança e não de aumento de congestionamento.

Outra alteração feita no Código de Trânsito refere-se à punição de quem se nega a fazer o teste do bafômetro. Pela proposta, quem se recusar a fazer o teste mas apresentar sinais notórios de embriaguez, ficará sujeito às mesmas penas de quem fez o teste e ficou comprovado que estava bêbado.

"Agora o motorista não terá mais opção de não fazer o teste do bafômetro. Se tiver características de embriaguez, automaticamente ficará caracterizado que bebeu, mesmo que não tenha feito o teste", explicou a deputada Rita Camata (PSDB-ES) relatora da proposta.

A votação do projeto na comissão de Viação e Transportes só será concluída na semana que vem. Há um acordo para que depois de votada na Comissão, o documento siga direto para o plenário.

Veja algumas exibidas em telejornais:



28 novembro 2009

ESCAVAÇÃO EM SOLO E ABERTURAS DE VALAS

PREPARAÇÃO E INSPEÇÃO

Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas as condições exigidas na NBR 9.061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto, da ABNT.
Os trabalhadores deverão estar equipados com os equipamentos de Proteção Individual -EPI's, adequados aos riscos existentes na área de serviço.
Todo trabalho que implicar na abertura de valas ou escavação de qualquer natureza deverá ser solicitada Permissão de Trabalho ao supervisor da área onde será feito o serviço, que aprovará e/ou recomendará medidas adicionais de segurança, após verificar a interferência com redes subterrâneas de água, energia elétrica e telefonia.
Antes de iniciar a escavação, deve-se limpar a área a ser trabalhada, isolar e sinalizar, ou mesmo escorar solidamente rochas, arvores ou equipamentos.
Fazer sondagem com picareta ou “boca de lobo”, com cabo de madeira seca no trecho onde será escavado. Caso encontre concreto e seja confirmado a presença de envelope elétrico, a engenharia civil dará uma solução para preservar o mesmo.
Todo objeto pesado ou volumoso deve ser removido antes do início da demolição, ficando proibido o lançamento destes em queda livre.

SINALIZAÇÃO

As escavações devem possuir sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo seu perímetro.
Toda escavação deverá ser indicada por cavaletes ou cones sinalizadores;
As escavações que pela localização interferirem com estradas, avenidas ou ruas, deverão seguir orientação específica no que diz respeito a sinalização viária;
Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de advertência permanente.


ESCORAMENTO DE EDIFICAÇÕES, ESCAVAÇÕES, TALUDES, E VALAS

Todas edificações vizinhas ou estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escoradas.
Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior a metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
As escavações com profundidade superior a 1,25m deve ser assessorada por engenharia civil, que deverá definir a necessidade de escoramento ou revestimento das paredes e locar escadas ou rampas para a saída rápida de trabalhadores em casos de emergência.
Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.
Deverão ser previstos meios de contenção do material retirado da vala para não ser carregado por eventual chuva. O mesmo deverá ocorrer para que a vala não seja inundada;
O escoramento da vala deverá ser feito à medida que a mesma for aberta e para isso serão utilizados perfis metálicos ou pranchões de madeira;
Deverá haver procedimento ou projeto específico para o escoramento de valas, analisado pela área de projetos e Segurança do Trabalho.

ESCAVAÇÃO MANUAL

Nas escavações manuais deverá ser previsto um sistema de corda e gancho com trava de segurança;
A corda e o gancho devem estar em boas condições;
O balde de descida e subida de material, deve ser reforçado;
Os trabalhos de escavação em período noturno deverão ter iluminação adequada de modo a garantir um mínimo de 150 lux na área de trabalho;
A colocação dos holofotes para a iluminação noturna deverá ser feita de modo a não ofuscar operadores de equipamentos ou motoristas;
Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser devidamente ventilado e monitorado; o monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
É proibido o acesso de pessoas não autorizadas às áreas de escavação.


ESCAVAÇÃO COM RETRO-ESCAVADEIRAS

As escavações com retro-escavadeiras deverão ser planejadas para não ocorrer o risco de tombamento do equipamento, portanto, deverão ser verificados os pontos de apoio das sapatas;
Nas escavações com retro-escavadeiras deverão ser verificadas possibilidades de interferências com redes aéreas de: telefonia, hidráulicas, ar-comprimido, eletricidade, passarelas, correias transportadoras. O operador deverá ser orientado para tais riscos e onde for necessário, deverá ter auxiliar para orientar na execução dos serviços. Sempre que for possível, a rede elétrica do local deverá ser desenraizada e aterrada.


Escavação

27 novembro 2009

Dia do Técnico em Segurança no Trabalho

Olá pessoal,

Desde fevereiro deste ano, essa página na internet está no ar, já são mais de 50.000 acessos de profissionais de todo o Brasil, desde estudantes até profissionais com grande renome no mercado.
É gratificante estar respondendo a e-mails de nossos leitores, estar contribuindo com conhecimento.
Estou nesta profissão há quase quatro anos, adoro de paixão e por mais um ano comemoro este dia 27 de novembro.



Parabéns - Técnico em Segurança no Trabalho.

Vejam alguma homenagens:











z

24 novembro 2009

Campanha SAMU - AA Emergência

As ambulâncias e emergências médicas perceberam que muitas vezes nos acidentes da estrada os feridos têm um celular consigo.

No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a pessoa a contactar na longa lsta de telefones existentes no celular do acidentado.

Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua longa lista de contatos o NUMERO DA PESSOA a contactar em caso de emergência.

Tal deverá ser feito da seguinte forma: ‘AA Emergencia’ (as letras AA são para que apareça sempre este contaco em primeiro lugar na lista de contatos).

É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou quem nos acuda.

Se lhe parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares e conhecidos.. É tão-somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa salvação.

21 novembro 2009

IX Seminário realizado pelo Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Segurança do Trabalho do Estado de Sergipe

Seminário a ser realizado próximo dia 27 de novembro no auditório do IFS - Instituto Federal de Sergipe CEFET, os interessados em participar, enviar solicitação por e-mail que envio logo em seguida a ficha de inscrição.

13 novembro 2009

Proibição de câmaras de bronzeamento em discussão

Preocupada com os novos indícios de agravos à saúde relacionados com o uso de câmaras de bronzeamento artificial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu, nesta quarta-feira (02), uma consulta pública prevendo a proibição do uso estético desses equipamentos e também do comércio, aluguel, doação e importação. Durante 30 dias profissionais de saúde, usuários, população em geral e representantes do segmento industrial vão poder opinar sobre o assunto.

A proibição psroposta não se aplica aos equipamentos com emissão de radiação ultravioleta destinados a terapias médicas. Isso inclui a utilização para o tratamento de doenças como psoríase e vitiligo.

Em vigor

A Agência já possui, desde 2002, quando se intensificou o uso estético desses equipamentos no Brasil, um regulamento sobre o assunto, que entre outros pontos, veda o uso por menores de 18 anos e estabelece um intervalo mínimo entre cada sessão. Em julho deste ano, a Iarc (International Agency for Research on Câncer) classificou as câmaras de bronzeamento na lista de fatores comprovadamente carcinogênicos. A Iarc é uma instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicada à pesquisa e combate ao câncer.

Panorama do câncer de pele no Brasil

Estima-se que em 2008 tenham ocorrido aproximadamente 126 mil casos de câncer de pele no país, o que demandou investimentos da ordem de R$ 24 milhões do Ministério da Saúde para assegurar o tratamento dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre os cânceres de pele, o melanoma é um dos tipos que apresenta maior letalidade. Apenas no ano passado foram registrados cerca de 6 mil casos no Brasil. Trata-se de um tipo menos freqüente do que os outros tumores de pele, porém sua letalidade é mais elevada.

A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente ocorram cerca de 130 mil casos novos de melanoma no mundo. A Sociedade Americana de Câncer estimou que, em 2007, ocorreram cerca de 60 mil casos nos Estados Unidos, relacionados com a exposição à radiação ultra-violeta. Tem-se observado um expressivo crescimento na incidência deste tumor em populações de cor de pele branca.

A maioria dos casos de câncer de pele é associada à exposição excessiva à radiação ultravioleta - UV. Por isso, a prevenção inclui ações de prevenção primária - que são efetivas e de baixo custo - por meio de proteção contra a radiação UV.

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

01 novembro 2009

Carreta Gigante

Trabalho com o computador

7 Erros

1 - Não apoiar-se no encosto da cadeira

2 - Joelhos dobrados e pés não apoiados no chão

3 - Mesa instável ou inadequada

4 - Monitor e teclado lateralizado

5 - Posição inadequada do teclado

6 - Flexão dos puhos

7 - Falta de suporte




Postura correta frente ao computador


1 - Dorso apoiado

2 - Pés apoiados e ângulo dos joelhos maior que 9oº

3 - Mesa firme, ajustada

4 - Monitor e teclados em frente ao operador

5 - Suporte de teclado ajustável

6 - Ângulo de cotovelo maior que 90º e punhos retos

7 - Braços juntos ao corpo

27 outubro 2009

Câmeras flagram uma batida assustadora entre dois ônibus no Rio



Velocidade e Tempo de Reação

Do ponto de vista da segurança devemos estar sempre muito atentos na condução de um veículo, pois a qualquer momento pode ser necessário tomar uma ação rápida para evitar se envolver em um acidente de trânsito.

Existem vários tipos de colisão que podem acontecer com o seu veículo, e os comportamentos perigosos dos condutores nas vias também são bem variados, mas o fator mais comum nos acidentes é não ter conseguido desviar ou parar a tempo o seu veículo, evitando a colisão.
Como Parar

Você, condutor defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo e distância necessários para cada uma delas.

- Distância de seguimento – É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, de forma que você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir com a traseira do outro. O ideal é manter a distância de aproximadamente dois segundos em relação a um ponto fixo.
- Distância de reação – É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a situação de perigo, até o momento em que pisa no freio. Ou seja, desde o momento em que o condutor tira o pé do acelerador até colocá-lo no freio. Varia de pessoa para pessoa, mas no geral está entre 0,75 e 1,5 segundos.
- Distância de frenagem – É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o momento total da parada. Você sabe que o seu veículo não pára imediatamente, não é mesmo?
- Distância de parada – É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o perigo e decide parar até a parada total do seu veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via. Ou seja, é a soma da distância da reação com a distância da frenagem.

24 outubro 2009

Cuidados com cabos de extensão


Não há nada a respeito dos cabos de extensão que possa sugerir algum perigo. Não há peças móveis, não há chamas e nem barulho. Eles são inofensivos, mas podem ser perigosos se mal usados.

Somente bons cabos devem ser usados. De preferência aqueles que são testados e aprovados por laboratórios de testes de equipamentos elétricos. Os cabos que apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo.

Você pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extensão. Antes de mais nada nenhum cabo de extensão pode suportar uma utilização abusiva. Se você der um nó, amassá-lo, cortá-lo ou mesmo curvá-lo, você poderá estar danificando seu revestimento isolante comprometendo-o. Isto poderá causar um curto-circuito ou princípio de incêndio, ou mesmo um choque elétrico. A maioria dos cabos elétricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes problemas, a não ser uma sensação de tomar um puxão. Sob certas condições uma corrente de 110 volts pode matar. Tais condições pode ser representada por um toque num cabo sem revestimento com as mãos molhadas ou suadas, ou pisar em superfícies molhadas.

Assim sendo, proteja o cabo de extensão que estiver usando. Enrole-o em grandes lançadas. Não o dobre desnecessariamente. Não o submeta a tensão.

Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfície, onde as pessoas transitam. Os motivos são simples: evitar armadilhas que podem causar acidentes e evitar danos ao próprio cabo.

Se um cabo de extensão mostrar sinais de desgaste, ou se você souber que ele já foi danificado, troque-o por um outro novo. Não conserte cabos por sua conta, a não ser que a pessoa seja habilitada para tal.

Em situações especiais, são necessários tipos especiais de cabos. Alguns são resistentes à água, outros não. Alguns são isolados para resistência ao calor, outros são projetados para suportar a ação dos solventes e outros produtos químicos. Não conhecendo as características técnicas fornecidas pelo fabricante, evite usar cabos em locais úmidos, próximos ao calor ou locais contendo produtos químicos.

A utilização adequada de cabos de extensão não é difícil e nem complicada. O uso correto não toma tempo e pode livrá-lo de um choque elétrico.

Algumas regras devem ser aplicadas na utilização segura de cabos de extensão:

- Manuseie o cabo gentilmente, evitando tensioná-lo, dobrá-lo ou amassá-lo;
- Pendure num local onde não perturbe a passagem ou possa representar riscos.

Operação correta de empilhadeiras

O aumento alarmante de operação insegura de empilhadeiras foi relatado num estudo. Eis aqui algumas das conclusões desse estudo:

- Mais da metade - 52% - dos ferimentos no período estudado envolveu empilhadeiras móveis, 19% envolveram empilhadeiras sendo operadas em veículos estacionários e em 29% dos casos a empilhadeira estava parada;
- Quase a metade - 45% - dos ferimentos foram sofridos por empregados trabalhando ou caminhando em áreas onde as empilhadeiras estavam sendo operadas;
- Cerca de 15% dos ferimentos foram causados em trabalhadores regularmente designados para tarefas próximas das empilhadeiras;
- Os ferimentos mais típicos - 22% - envolviam escoriações e contusões nas pernas e pés;
- Esmagamentos foram os ferimentos mais comuns associados com elevação ou abaixamento dos garfos das empilhadeiras;
- Os acidentes fatais que houveram, foram provocados principalmente por quedas de cargas e tombamentos.

A maior parte destes acidentes poderia ter sido evitada se as regras de segurança abaixo fossem seguidas:

- Apenas operadores de empilhadeiras treinados devem operar as empilhadeiras;
- Não levante a carga com a empilhadeira em movimento;
- Não transporte a carga com o garfo totalmente levantado;
- Dirija cuidadosamente e lentamente nas esquinas e sinalize com a buzina nos cruzamentos;
- Verifique se as plataformas usadas para acesso a caminhões tem a largura e a resistência necessárias para suportar a empilhadeira;
- Evite paradas súbitas;
- Não transporte passageiros de carona;
- Observe os espaços acima e o giro da extremidade traseira;
- Para melhor visão, dê ré ao transportar cargas grandes, mas fique virado para a direção do deslocamento;
- Transporte carga somente em conformidade com a capacidade nominal da empilhadeira;
- Levante a carga com o mastro vertical ou ligeiramente inclinado para trás;
- Não transporte cargas ou pilhas instáveis. Certifique que as cargas estejam posicionadas uniformemente nos garfos e observe o equilíbrio adequado;
- Abaixe as cargas lentamente e abaixe o suporte de carga totalmente quando a empilhadeira for estacionada.

Uso correto do carrinho de mão

Entenda um pouco mais sobre o uso correto do carrinho de mão nesse DDS.

Todos aqui conhecem um carrinho de mão. Eles se parecem um com o outro. Uma rodinha de pneu, a caçamba e duas barras para segurá-lo. Pode haver apenas uma grande diferença no jeito que cada um executa um trabalho com segurança.

As pessoas que utilizam esses carrinhos de mão os conhecem muito bem e sabem quais os trabalhos que podem executar. Isto é importante para uma utilização segura. Já vimos carrinhos carregados com caixas empilhadas tão alto que a caixa do topo fica na altura do peito.

Os ferimentos mais comuns entre aqueles trabalhadores que utilizam este tipo de carrinho, envolvem as mãos e os pés. Assim sendo, use luvas para proteger as mãos. Se algum de vocês já teve o dedão do pé atropelado por um carrinho, sabe bem a importância de usar as botas de segurança.

Não tente impedir o movimento do carrinho usando os pés. Isto acabará mais tarde com uma lesão.

Existem certos procedimentos que devem ser seguidos para os usuários destes carrinhos:

- mantenha a carga mais baixa possível;
- coloque primeiro os objetos pesados, depois os mais leves;
- coloque a carga de modo que o peso concentre no eixo;
- não obstrua sua visão com cargas altas;
- ao levantar o carrinho, faça força com os braços e pernas e não com as costas;
- o carrinho é que deve transportar a carga, você só empurra e equilibra;
- nunca ande para trás com o carrinho carregado;
- quando descer uma rampa, mantenha o carrinho virado para frente, quando subir inverta a posição;

Os carrinhos de mão não devem ser usado em rampas acima de 5% de caimento.

16 outubro 2009

Mecânico paraplégico ganha indenização

Carlos Alberto, 43 anos, foi vítima de uma brincadeira durante curso na empresa em que trabalhava. Agora, vai receber RS 120 mil.

A fatalidade ocorreu num curso realizado numa empresa multinacional de automóveis, em Vitória. A empresa agora foi condenada a pagar RS 120 mil de indenização ao mecânico.

Tudo aconteceu em 2005 quando os mecânicos da empresa passavem por um curso. Um colega de Carlos Alberto retirou, de propósito, a cadeira do mecânico quando ele se preparava para sentar. Carlos Alberto acabou batendo a bacia e cabeça no chão.

Devido à queda, ele teve traumatismo craniano, ficou paraplégico, perdeu parte da audição e sofreu sequelas psicológicas.

"O curso era para ter sido dado por instrutores especializados que viriam a São Paulo, mas que não puderam vir a Vitória. A empresa autorizou que os próprios funcionários intruíssem uns aos outros. O juiz entendeu que foi configurada negligência por parte da empreasa", disse o advogado do mecânico, Sansão Silva Borges.

Carlos Alberto passou por cirurgia na coluna, mas não teve sucesso e se aposentou por invalidez. Além da indenização de RS 120 mil por danos morais e estéticos, a empresa terá de pagar énsão vitalícia de RS 1,1 mil, cesta básica mensalmente e plano de saúde.

A mulhar dele, Dilenir Rades Ferreira, com quem tem dois filhos, diz que o marido passa a maior parte do tempo na cama. "Depende totalmente de nós."

O mecânico dele disse que guarda mágoa da direção da empresa. " Trabalhei lá por seis anos. Saís de casa às 5h30 e só voltava às 21 horas e isso foi acontecer justamente lá dentro", lamentou ele, que mora em Jardim Carapina, Serra.

O nome da empresa e do juiz que proferiu a sentença não podem ser divulgados porque o processo está ems segredo de justiça. A decisão foi tomada na 13ª Vara do Trabalho de Vitória-ES e publida na semana passada. A empresa ainda não poderá recorrer.




14 outubro 2009

Simulação de Incêndio

Notícia publicada em diverso jornais.


"Na tarde desta última sexta-feira (8), uma correria tomou conta dos bastidores da Record, localizada no bairro da Barra Funda, em São Paulo.


Segundo informações da coluna Canal 1, o motivo foi uma simulação de incêndio mal programada. O erro foi o fato de terem esquecido de avisar os funcionários.


Quando o alarme foi acionado, vários enganados correram para o pátio externo da emissora com medo da ameaça".


Comentários:


Antes de iniciar uma simulação o responsável deve antes de tudo prepar a equipe teoricamente (treinamentos teóricos), como essa parte prática (simulação) faz parte do plano de evacuação e complemento ao treinamento teórico, todos os funcionários devem ser avisados, pois ainda não detém o conhecimento na prática de como se deve agir e se comportar.


Os simulados práticos sem aviso, devem ser feitos preferencialmente com brigadistas, que são pessoas extremamente treinadas e capacitadas. Quando tiver convicção que o pessoal da empreasa está em condições de passar por um treinamento prático de incêndio e simulaçao de evacuação, faça, é muito importante a prática, porém convém destacar que "a prática sem teoria não existe assim como a teoria sem a prática também não".


De acordo com a NBR 14276 - Programa de Brigada de Incêndio


Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento ou local de trabalho com a participação de toda a população, no período máximo de três meses para simulados parciais e seis meses para simulados completos. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual constem:


- horário do evento;
- tempo gasto no abandono;
- tempo gasto no retorno;
- tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
- atuação da brigada;
- comportamento da população;
- participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
- ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
- falhas de equipamentos;
- falhas operacionais;
- demais problemas levantados na reunião.

11 outubro 2009

Classificação de Andaimes

A NBR 6494 / 1990 define andaimes como sendo plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser executados em condições de segurança a partir do piso. São suportadas por estruturas provisórias, que permitem o acesso de pessoas e equipamentos aos locais de trabalho, usualmente superfícies verticais.

São utilizados em serviços de construção, reforma demolição, pintura, limpeza e manutenção. Os andaimes encontrados atualmente são constituídos principalmente de madeira, material metálico ou misto, sendo este formado por suportes metálicos e plataformas em madeira.

Vale ressaltar que quando o andaime é constituído de madeira é necessário verificar se ela é de boa qualidade, seca, não contaminada por fungos ou atacada por cupins. Também não deve conter nós, pois estes reduzem a resistência estrutural.

Os andaimes usados na indústria da construção civil podem ser classificados em:
simplesmente apoiados; fachadeiros; móveis; em balanço; suspensos mecânicos (pesados e leves) e cadeira suspensa.

Andaimes simplesmente apoiados

Andaimes cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, portanto independe da edificação.
Podem ser leves ou pesados.

Os leve
s são muito utilizados por carpinteiros, pintores, etc., que não depositam cargas pesadas sobre a plataforma de trabalho.

Os pesados são para o uso de pedreiros em serviços de alvenaria, concretagem, montagem de peças de aço e de operários que trabalham com revestimento de pedra.
A NR 18 proíbe o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).

A norma também exige que os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.

Andaimes fachadeiros

São aqueles constituídos de quadros vertical e horizontal, placa de base, travessa diagonal,
guarda-corpo, tela e escada. Permitem o acesso de pessoas e materiais à obra, sendo muito utilizados em serviços de manutenção de fachadas e de construção, quando não é possível o acesso pela parte interna da obra.

Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho, segundo a NR18.

Andaimes móveis

Andaimes apoiados sobre rodas e sendo metálicos (FIG.3). Usualmente é de fácil montagem, o que não necessita de projeto, cuidados especiais ou de mão de obra especializada.

Fácil de transportar uma vez que possui dimensões reduzidas.
São utilizados geralmente em serviços de instalação e acabamento.

Deve se trabalhar com esse tipo de andaime em regiões planas. A NR 18 proíbe o deslocamento de andaimes com a presença de materiais ou pessoas na plataforma.

Andaimes em balanço

Andaimes que se projetam para fora da construção e são suportados por vigamentos (de madeira ou metálica) ou estruturas em balanço, seja por engastamento ou outro sistema de contrabalançamento no interior da construção, podendo ser fixos ou deslocáveis.

São geralmente utilizados quando os andaimes não podem apoiar-se sobre o solo ou sobre
uma superfície horizontal resistente.



Andaimes suspensos mecânicos


Andaimes, pesados ou leves, em que o estrado é sustentado por travessas metálicas ou de madeira, suportado por meio de cabos de aço, movimentando-se no sentido vertical com auxílio de guinchos. Os andaimes pesados têm estrutura e dimensões que permitem suportar cargas de trabalho de 4 kPa (400 kgf/m2) no máximo, respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

Os Andaimes leves têm estrutura e dimensões que permitem suportar carga total máxima de trabalho de 3 kN (300 kgf), também respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

O andaime suspenso é indicado para serviços de revestimento externo, emboços, colocação
de pastilhas, mármores, cerâmicas e serviços de pedreiros, alcançando sempre alta produtividade e grande redução de custos.

Cadeira suspensa

É constituída de um assento de aço de forma anatômica, preso a um cabo de aço.

Segundo a NR 18, “em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual)”.

É indicada para serviços de pintura, limpeza de fachadas e trabalho em locais confinados

(silos, chaminés, poços e reservatórios).


Fonte: D O S S I Ê T É C N I C O - As condições da falta de segurança dos andaimes como fonte potencial de risco de quedas na construção Civil - Aledson Damasceno Costa - Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA

Organização de uma brigada de incêndio

A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue:

a) brigadistas: membros da brigada que executam
as atribuições pré determinadas;

b) líder: responsável pela coordenação e execução
das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento). É escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo;

c) chefe da brigada: responsável por uma edificação
com mais de um pavimento/compartimento. É escolhido entre os brigadistas aprovados no processo seletivo;

d) coordenador geral: responsável geral por todas
as edificações que compõem uma planta. É a autoridade máxima na empresa no caso da ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência, devendo ser, portanto, um gerente ou possuir cargo equivalente.

Exemplo: Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavimento e quatro brigadistas por pavimento.



Fonte: NBR 14276:1999

10 outubro 2009

Sistema de Gestão de Qualidade

Os requisitos da ISO 9000 visa alcançar todos os setores da construção civil ao longo da cadeia produtiva, apoiar o esforço brasileiro de modernização por meio da melhoria da qualidade, do aumento da produtividade e da redução de custos na construção habitacional.

A implantação do sistema de qualidade nas empresas da construção civil tem como
objetivo, portanto:

Regulamentar e documentar;
Controlar e planejar as atividades do projeto;
Controlar e planejar as atividades de construção;
Assegurar a adequação dos recursos necessários à construção, que incluem equipes,
materiais, equipamentos e outros insumos;
Melhorar a produtividade e a qualidade dos serviços;
Reduzir os custos do empreendimento;
Otimizar as relações com os clientes;
Melhorar a imagem da empresa, obtendo maiores e melhores participações no
mercado.

Para pleitear a certificação do sistema de qualidade NBR ISO 9000. Tais níveis devem ser atendidos:

1. Foco no cliente;
2. Comunicação interna;
3. Infra-estrutura;
4. Ambiente de trabalho;
5. Comunicação no cliente;
6. Validação de processos;
7. Satisfação dos clientes;
8. Análise dos dados;
9. Melhoria Contínua.

Para implementação, cosultar a família de normas técnicas NBR 9000 - Gestão da Qualidade e/ou a OHSAS 18000 - Gestão em Saúde Segurança.

03 outubro 2009

Segurança em Escavadeiras



Anatomia da escavadeira



1 – Caçamba do carregador frontal

2 – Braços do carregador frontal

3 – Caçamba da retroescavadeira

4 – Lança de profundidade

5 – Lança de levante ou coluna

6 – Estabilizadores laterais

7 – Toldo refletivo

8 – Espelhos retrovisores

9 – Plataforma de operação

10 – Faróis dianteiros de serviço

11 – Faróis dianteiros de tráfego (ou transporte)

12 – Faróis traseiros de serviço

13 – Sinaleiras, pisca-pisca e luz de freio

14 – Cilindro de basculamento da caçamba dianteira

15 – Cilindro de levante da caçamba dianteiro

16 – Cilindro de levante da caçamba traseira

17 – Cilindro da lança de profundidade

18 – Cilindro de basculamento da caçamba traseira





Visando enriquecer os conhecimentos dos operadores de retroescavadeira e aumentar cada vez mais a prevenção de acidentes, seguem as normas de segurança da publicação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NB – 153 e Normas Regulamentadoras NR -11 e NR 18 - portaria nº 3214/787:





CHECK LIST PARA ESCAVADEIRAS