25 julho 2009
Video Curso de Bombeiro Civil
Chat para bate-papo
http://www2.brasilchat.com.br/
Um abraço!
23 julho 2009
Gripe Suína - Atualize-se
Assim como ocorre na gripe comum, a maioria dos casos de gripe suína apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. A taxa de letalidade média, nas duas situações, é de 0,5%. Toda a mobilização em torno da nova gripe se justifica porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não há pesquisas científicas definitivas sobre suas características. Por isso, a prudência manda acompanhar sua evolução passo a passo. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória. Confira abaixo as orientações gerais para lidar com a nova gripe.
É possível prevenir a doença?
Sim. Cubra a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e jogue o lenço no lixo após o uso. Lave bem as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Você também pode usar produtos à base de álcool para limpar as mãos. Evite tocar os olhos, boca e nariz, porque os germes se espalham desse modo. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, pratos e talheres. Evite contato próximo com pessoas doentes. Alimente-se bem.
Quais sintomas indicam que eu posso estar com a nova gripe?
Febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.
O que eu devo fazer se estiver sentindo isso?
Procure seu médico ou vá a um posto de saúde rapidamente.
O que eu NÃO devo fazer?
Não deixe passar 48 horas do início dos sintomas sem fazer nada. Não recorra à automedicação nem fique em casa tomando chazinho. Também não fique obcecado pela ideia de fazer a todo custo o teste para confirmar se você tem o A (H1N1) ou não. Médicos e hospitais vão tratá-lo, independentemente da confirmação laboratorial. Eles vão se orientar pelos sintomas, não pelo teste do H1N1. Também não corra para um hospital se você não está com os sintomas descritos. Muitos hospitais ficaram lotados recentemente com o assédio de pessoas que não tinham nem gripe comum. Evite todos esses extremos. Não há razão para pânico.
A nova gripe é parecida com a comum?
Sim. Na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%. Como cerca de 30% dos que pegam gripe (de qualquer tipo) não apresentam sintomas, e nem todo mundo vai ao médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos é ainda menor.
Mas se a nova gripe é parecida com a gripe comum, porque tanta mobilização?
Porque o vírus A (H1N1) é novo e ainda não se sabe tudo sobre suas características. É obrigação das autoridades de saúde e da comunidade científica acompanhar de perto a situação. A nova gripe pode afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito.
O que indica agravamento do quadro clínico?
Frequência respiratória superior a 25 respirações por minuto, dores no peito, pressão baixa, dedos das mãos e dos pés arroxeados, confusão mental, sinais de desidratação.
Quem faz parte do grupo de risco?
Maiores de 60 anos de idade, menores de 2 anos, gestantes, pessoas com diabete, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, com deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para Aids) ou com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Se há agravamento ou eu faço parte do grupo de risco, o que acontece?
Você será encaminhado pelo seu médico ou pelo posto de saúde a um dos 68 hospitais de referência para tratamento de casos que inspiram mais cuidados. Essas unidades prepararam 900 leitos com isolamento adequado para atender aos doentes que necessitem de internação. O agravamento do quadro NÃO significa que ele vá ser fatal. Mesmo nos casos graves, a maioria dos pacientes sobrevive.
Quais os critérios de utilização para o remédio contra a nova gripe?
Só os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o remédio específico.
Isso é feito porque o medicamento está em falta?
Não. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento. O Ministério da Saúde mantém estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, há matéria-prima para produzir mais 9 milhões de tratamentos.
O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos?
Não. O grande problema enfrentado por uma grávida é a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo na comparação com o de outras pessoas. É por isso que grávidas fazem parte do grupo de risco para complicações pela nova gripe.
Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?
Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa no subtipo do vírus, alterando as características que o agente causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe – e aí a doença pode se apresentar de novo.
O vírus A (H1N1) tem “transmissão sustentada” no Brasil? O que isso significa?
Que o contágio no Brasil não está mais vinculado a alguém que viajou e foi infectado pelo vírus ao exterior ou ao contato com quem viajou e foi infectado pelo vírus. Era essa a situação entre 24 de abril, data do primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 15 de julho. Agora o vírus circula pelo país, de forma constante e ininterrupta. Ele não é mais “importado”.
A OMS declarou que há uma “pandemia” da nova gripe. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade?
Não. O termo “pandemia” só indica que o vírus se espalhou em vários continentes e se transmite de forma sustentada, ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte.
Qual a origem desse vírus?
A gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína, é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas.
Literatura de Cordel - Apeleja pela Inclusão
A PELEJA PELA INCLUSÃO
(...)
A pessoa com deficiência
Não quer mordomia, não.
Pede apenas oportunidade,
Não importa a sua limitação,
Busca emprego, escola, lazer,
Saúde, transporte e educação.
Essa história de peninha
É coisa da antiguidade.
A luta é por respeito,
Direitos e dignidade,
Reabilitação, cultura,
Esporte e acessibilidade.
A luta é incessante
Pra ver tudo melhorar.
Pois ficar parado em casa
Não dá pra continuar.
Estamos em novos tempos,
Temos muito a avançar.
A pessoa com deficiência quer usar
O empoderamento:
Ele mesmo escolher e decidir,
Demonstrar seu pensamento,
Estudar, passear, brincar,
Pensar inclusive em casamento.
Pensam que a pessoa com deficiência
Só vai pra hospital ou igreja.
Mas é terrível engano,
Pois é gente de peleja,
Pratica esporte, trabalha, viaja,
Uns até tomam cerveja.
Tem gente que quer saber
O termo certo a usar:
Pessoa com deficiência
É o que devemos chamar
Mas o que importa é o respeito
Por onde quer que se vá.
Para a pessoa cega se incluir,
A bengala tem valor
Livro em braile ou falado
Óculos ou gravador,
Reglete, punção, lupa
E até computador.
A pessoa com deficiência intelectual na escola
Com certeza tem progresso,
Vai aprender lentamente
Mas terá muito sucesso.
Mostrará que merece
Um espaço no universo.
Se a escola é inclusiva,
É melhor o aprendizado,
Lá será bem acolhido,
Se sentirá valorizado,
Vai descobrir seu potencial
E ficará bem preparado.
A pessoa com deficiência física precisa
De cadeira de rodas forte,
Calçada plana e sem buracos,
Banheiro de bom porte,
Rampas ou elevador,
E acesso ao transporte.
A pessoa com surdez deseja
Muito a comunicação:
Usa fisionomia, sinais e gestos,
Movimentando corpo e mão.
Com respeito e paciência,
Será certa sua inclusão.
Para tudo melhorar,
Temos de ter
gente ativa,
Acolhedora, sem preconceito,
Justa e compreensiva,
Que nos ajude a construir
Uma sociedade inclusiva.
Pra essa transformação,
Todo mundo tem valor,
Seja motorista, policial, gari,
Arquiteto, político, professor,
Médico, pedreiro, camelô, enfermeiro,
Empresário, padre ou pastor.
Com essa consciência
A sociedade todo dia
Olha para o diferente
Defende sua cidadania
Estimulando-o a ir em frente,
Certo de sua valia.
Que a sociedade continue
Ajudando nessa revolução,
Diminuindo preconceito,
Combatendo a discriminação,
Contribuindo pra que a pessoa com deficiência
Seja de fato cidadão.
Amigo, seja parceiro
Neste nosso Ideal.
Ao ver uma pessoa com deficiência
Enxergue seu potencial.
Vamos lutar de mãos dadas
Pela Inclusão Social.
Fragmentos adaptados do texto de Hélio de Araújo
Membro do Conselho Municipal dos Direitos da
Pessoa com Deficiência de Petrolina
Dispositivos Antiderrapantes
Sabemos dos riscos eminentes nas areas de bombas, navios e plataformas.
Grande parte dos acidentes que ocorrem em áreas industriais, de processamento e de serviços, são causadas pelo ato de escorregar e cair.
Muitas vezes acontece que os pequenos incidentes nem mesmo são reportados, ficando oculto nas estatísticas. Somente quando esses pequenos incidentes se tornam em acidentes é que então são percebidos. Eles podem resultar ao final, em custos para a empresa que podem refletir em:
1- Tempo perdido,
2- Ausência do funcionário ao trabalho,
3- Queda na produção,
4- Afastamento total do funcionário,
Riscos encontrados que podem ser prevenidos:
• Degraus com bordas gastas e danificadas,
• Escadas ou rampas ingrimes,
• Passarelas e pisos escorregadios,
• Degraus lisos com bordas escorregadias,
• Escadas verticais com degraus lisos ou oleosos,
• Vazamentos e transbordamentos,
• Iluminação deficiente,
• Sinalização deficiente dos degraus da escada,
• Presença de óleo, água, lama ou graxa.
• Desgaste precoce das bordas do degrau, expondo-o a corrosão
Beneficios:
• Pode ser colocado em pisos e degraus gradeados e lisos,
• Instalação rápida e fácil,
• Pode ser usado imediatamente após colocado,
• Requer uma preparação mínima do local,
• Aumento significativo dos níveis de segurança,
• Material anti-corrosivo
•Ótima relação custo x benefício,
• Melhora a sinalização do local,
• Material leve e resistente,
• Proteção das bordas do degrau quanto ao desgaste prematuro
• Mesmo com a presença de fluídos mantém as características de aderência e atrito.
• Pode ser fixado com adesivo poliuretânico ou com parafusos de fixação, especialmente desenvolvidos.
• Diversidade de tamanhos e modelos que se adequam a sua necessidade.
• Desenvolvemos novos modelos conforme necessidade do cliente.
Muitas empresas já estão utilizando nossos produtos ( Algumas Plataformas da Petrobras - Technip,Subsea 7, Pride, Devon, GE entre outras).
Sabemos a importãncia que é estar apresentando este dispositivo antiderrapante para o sindicato.
Abaixo anexo fotos dos trabalhos feitos em algumas areas.
Estamos ao inteiro dispor para qualquer esclarecimento.
Grato!
Fernando Andrade Santos
Tel: 27 9912-6917
fernando@pisefirme.com.br
19 julho 2009
Vantagens da Ginástica Laboral
Gin as Tic A
Ginástica Laboral
Foi aplicado em uma usina. Exercicios simples com alongamentos que você pode implantar em sua empresa, escolha um dia na semana ou faça em conjunto com o DDS, você pode fazer o DDS em 10 minutos e a ginástica em mais 10, totalizando apenas 20 minutos diários, converse com seu empregador e mostre a ele os benefícios.
Abaixo vê-se algumas figuras de exercícios:
FIGURAS - GINASTICA LABORAL
Boas Páticas Trabalhos em Altura
Trabalhos Altura Boas Práticas
Palestra Trabalho em Altura
Trabalho Em Altura
Cinto de Segurança Tipo Paraquedista
FIXAÇÃO: VENTRAL, PEITORAL, LATERAL E DORSAL
MODO DE COLOCAÇÃO E AJUSTE:
Segure o seu cinto pela cintura, de modo que as fitas das pernas estejam voltadas para baixo e a parte do peitoral esteja voltada para cima. Vista o cinto de modo que a meia argola frontal da cintura (em que pode ser fixado o talabarte) esteja voltado para frente. As fivelas das pernas devem estar voltadas para fora. Coloque as pernas e erga o cinto até que a parte da cintura esteja na altura correta. Nenhuma fita pode estar cruzada ou torcida. Ajuste as fivelas das pernas e da cintura. Em seguida vista a parte superior (peitoral) do cinto, passando uma fita de cada lado do pescoço. A extremidade do peitoral deve ser unida à parte da cintura por meio do mosquetão que deverá estar conectado diretamente na fita onde está a meia argola deancoragem frontal. Depois de ajustado o peitoral através da fivela o cinto estará pronto para o uso. Então poderá ser utilizado o talabarte para se ancorar em um dos pontos de encordamento: frontal, dorsal, peitoral e lateral.
INSPEÇÃO PRÉVIA: Recomendamos que antes de utilizar o equipamento seja verificada a presença de sinais de desgaste ou danos que possam comprometer a segurança do usuário.
MANUTENÇÃO: O cinto de segurança pode ser lavado com água morna e sabão neutro sempre que isso for nescessário. A secagem deve ser natural e na sombra. Não seque na máquina e nem exponha ao sol para evitar os raios ultra-violeta.
ARMAZENAGEM E GUARDA: Guarde seu equipamento em local seco, limpo e fora do alcance do sol. Não guarde seu equipamento perto de fontes de calor. Não exponha seu equipamento a materiais corrosivos e/ou químicos como líquido de baterias, ácidos, hidrocarbonetos, etc. As partes do equipamento em fita devem ser protegidas de objetos pontiagudos ou cortantes.
ADVERTÊNCIA SOBRE RISCO NO USO INCORRETO: Este produto é projetado especialmente para trabalhos em altura. Você é responsável por suas próprias ações e decisões. Familiarize-se com as possibilidades e limitações deste produto. Este equipamento tem prazo de validade que varia conforme o seu uso. Destrua-o quando aposentá-lo para evitar seu uso no futuro. Utilize cordas, mosquetões e acessórios de qualidade assegurada para não comprometer seu cinto de segurança. Sempre use capacete. Procure manter-se atualizado, busque instruções qualificadas, cursos e treinamentos para rabalho em altura e resgate.
18 julho 2009
Documentação obrigatória para transporte terrestre de produtos perigosos
Item | Descrição | Fundamento Técnico/Legal |
1 | CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo | Código de Trânsito Brasileiro - CTB e Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.120, art. 133. |
2 | C.N.H – categoria correspondente ao veículo | Código de Trânsito Brasileiro - CTB e Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.159, . |
3 | Treinamento específico para condutores de veículos transportadores de PP - Curso Mope | Art. 15 do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; Resolução CONTRAN nº 168/04. |
4 | Certificado de Capacitação para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel, expedido pelo INMETRO | Art. 22, I do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; Portaria nº 197/04 do INMETRO. |
5 | Documento fiscal do produto transportado | Art. 22, II do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. |
6 | Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos - Características, dimensões e preenchimento | Art. 22, III, alíneas “a” e “b” do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; NBR 7503. |
7 | Tacógrafo | Art. 5º do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. |
8 | Simbologia - rótulos de risco e painel de segurança | Art. 2º do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; NBR 7500. |
9 | Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos | Art. 3º do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos , NBR-9735. |
Observação: Consulte também a Legislação do Município por onde irá trafegar.
15 julho 2009
Exames Médicos para Trabalhos em Altura
1 O trabalhador em altura deve ser submetido a cuidadoso exame clínico (anamnese e exame físico) voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura.
2 Nenhum exame complementar, apesar de útil e muitas vezes indispensável, inclusive EEG, ECG, eritrograma e glicemia de jejum, substituem o exame clínico.
I - DOS FATOS
O trabalho em altura, também denominado trabalho vertical e, na língua inglesa, work of height, é uma das principais causas de acidente do trabalho fatal no Brasil e no mundo. Alguns ramos de atividades profissionais se destacam, em particular a Construção Civil, Telecomunicações, Produção e Distribuição de Energia Elétrica, Conservação e Manutenção Predial, Montagens Industriais e outras. Algumas atividades recreativas como alpinismo, montanhismo e vôo de asa delta também originam sérios acidentes.
Existe uma grande variabilidade de fatores causadores de quedas de planos elevados (altura), tais como a falta de boas condições físicas e psíquicas do trabalhador. Também existe uma grande variedade de condições clínicas que poderiam afetar o estado de saúde do trabalhador e contribuir para a queda de planos elevados, originando sérios acidentes, muitas vezes levando à morte.
O fator humano - estado de saúde do trabalhador - apesar de não ser o fator que mais freqüentemente ocasiona a queda de planos elevados, deve ser considerado relevante e objeto de observação quando da análise dos acidentes por queda, e os fatores que predispõem o trabalhador a esse tipo de acidente devem ser devidamente pesquisados por ocasião dos exames ocupacionais (admissional, periódico, de retorno ao trabalho ou mudança de função).
Como anteriormente citado, existe uma grande variedade de condições que predispõem a queda do próprio nível ou de locais altos. Entre essas condições, citamos a epilepsia, vertigem e tonteira, e outros distúrbios, como do equilíbrio, movimentação, cardiovasculares, otoneurológicos e psicológicos, em particular a ansiedade e fobia de altura (acrofobia). Concomitante com essas condições clínicas, outros fatores circunstanciais que independem de exame médico prévio devem ser considerados. É o caso do consumo de bebida alcoólica por trabalhador hígido antes de iniciar o trabalho em locais altos, a alimentação inadequada, as noites mal dormidas e o uso de medicamentos que atuam sobre o sistema nervoso central, os quais nem sempre podem ser identificados nos exames ocupacionais.
A análise do ponto de vista médico da questão do trabalho em altura é complexa e polêmica. Em resposta à pergunta formulada Médico do Trabalho associado da ANAMT sobre a existência de exames complementares indicados para os trabalhadores que exercem ou exercerão suas atividades em planos elevados, informamos que não constatamos na legislação trabalhista a obrigatoriedade de qualquer tipo de exame específico para essa atividade.
Entendemos que, precedendo a qualquer exame complementar, o médico do trabalho deve realizar anamnese minuciosa contemplando história clínica atual e pregressa, enfatizando a pesquisa de condições que poderão contribuir ou determinar queda da própria altura ou de planos elevados, como antecedentes de desmaios, tonteira, vertigem, arritmias cardíacas, hipertensão arterial, convulsão, uso contínuo ou abusivo de bebida alcoólica e drogas, uso de medicamentos que interferem no sistema nervoso ou ritmo e freqüência cardíaca. Após isso, proceder a meticuloso exame físico, com verificação da existência ou não de restrição aos movimentos, distúrbios do equilíbrio ou coordenação motora, anemia, obesidade, hipertensão arterial, cardiopatias e outras patologias que poderão contribuir para acidentes com queda de altura.
Algumas empresas possuem protocolo próprio que varia de acordo com sua característica específica de trabalho. Por exemplo, um dos exames solicitados com freqüência é o eletroencefalograma com fotoestimulação e hiperpnéia - EEG.
O EEG nem sempre se apresenta alterado. A epilepsia é diagnosticada eminentemente pela história clínica descrita pelo paciente ou pelos familiares. No entanto, sabe-se que os portadores de epilepsia costumam omitir essa condição clínica no exame admissional (estima-se que de 50% a 60% dos casos).
Diante dessa evidência, recomenda-se a realização de um EEG inicial para trabalhadores em altura, seja no exame admissional ou quando o trabalhador passa a executar este tipo de tarefa, mesmo não sendo um teste diagnóstico obrigatório por lei.
Nas localidades com elevada prevalência de portadores de doença de Chagas e respectiva cardiopatia, faz-se necessária à realização de eletrocardiograma -ECG em repouso.
Outros testes laboratoriais de diagnóstico também podem ser considerados na elaboração de protocolo específico para trabalhadores em altura, mesmo não constando como obrigatórios na NR 7. A pesquisa de anemia poderia ser feita através de uma cuidadosa inspeção de pele e mucosas e pela realização do eritrograma. Outra prova laboratorial recomendada seria a glicemia em jejum.
Outros métodos complementares poderiam ser necessários, mas sua prescrição dependeria dos dados obtidos da história clínica e exame físico.
Com relação a possíveis exames complementares a serem realizados nos exame periódicos de saúde, após afastamento prolongado ou mudança de função, não existe regra pré-estabelecida, devendo prevalecer o bom senso, sendo indispensável verificar a existência de fatos novos que tenham ocorrido entre a admissão no trabalho e o novo exame ou entre o último exame periódico e o que estiver sendo realizado, seguindo-se os mesmos procedimentos clínicos e métodos complementares adotados por ocasião do exame admissional, sempre comandados pelos dados observados no exame clínico.
O médico deve alertar os trabalhadores, a gerência e a liderança da empresa de que os principais fatores para se evitar os acidentes são a boa prevenção, a sinalização adequada, o procedimento para liberação de serviços em altura, o uso de cintos de segurança tipo paraquedista e bons pontos de ancoragem para os cintos, calculados por engenheiros especialistas.
O médico do trabalho deve, também, orientar a equipe de segurança do trabalho e os encarregados pela realização dos serviços em altura sobre a necessidade de se apurar o estado de saúde do trabalhador antes de se iniciar o trabalho. Existem várias situações que poderão provocar acidentes em planos elevados conforme citados anteriormente, e que vale a pena serem relembradas: alimentação inadequada, consumo de bebida alcoólica e drogas psicoativas, distúrbios do sono. O encarregado pelo trabalho deve, sempre no início de cada atividade, perguntar ao trabalhador se este se encontra em condições físicas e psíquicas para realizar o trabalho em altura e registrar esse fato no documento de Permissão para o Trabalho em Altura, sendo essa umas das perguntas básicas da Lista de Verificação (check list) para trabalho em altura.
III CONCLUSÃO
O Médico do Trabalho deve estar muito bem familiarizado com as condições de trabalho. Os trabalhadores que realizarão as atividades nos planos elevados devem ser submetidos a rigoroso exame clínico no exame admissional, onde a história clínica atual e pregressa são indispensáveis. O exame clínico deve averiguar os possíveis distúrbios que poderão causar acidente por queda, desde a acrofobia até a existência de epilepsia. O encarregado pela realização do trabalho deve sempre perguntar ao trabalhador se o mesmo se encontra em condições de realizar o trabalho naquele momento e, se não estiver se sentindo seguro, esse trabalhador não deve ser autorizado a executar o trabalho.
Periodicamente, o estado de saúde do trabalhador deve ser reavaliado com o mesmo rigor clínico do exame admissional e, sempre que necessário e indicado, complementado por testes diagnósticos.
Elaboração Dra Walnéia Cristina de Almeida Moreira
Colaboradores - Dr Willes de Oliveira e Souza, Dr Mariano Ravski,
Dr Flávio Henrique Holanda Lins .
Coordenação - Dr Arlindo Gomes (Diretor Científico)
Belo Horizonte, 08 de agosto de 2004.
Reprodução permitida desde que citada a fonte:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO - ANAMT
10 julho 2009
NRs em MP3
Clique e confira!
05 julho 2009
APH - Atendimento Pré Hospitalar: Bebê é salvo com ajuda de bombeiro pelo telefone
Campinas/SP - Um bebê de um ano e seis meses que estava desmaiado e não respirava foi reanimado com a orientação passada por telefone pelos bombeiros no início da tarde de quinta-feira, 2, em Campinas, a 93 km de São Paulo. A avó conseguiu reanimar a criança massageando seu tórax e fazendo respiração boca a boca. De acordo com o soldado Renato Marques Soutello, que deu as orientações por telefone, a agilidade no atendimento é muito importante em casos como este.
De acordo com os bombeiros, a criança, que já estava gripada, começou a ter convulsões. Sua avó, que cuidava dela no momento, sem saber o que fazer, saiu à rua com a criança no colo pedindo ajuda. Foi quando uma vizinha a ajudou ligando para o telefone 193 - emergência do Corpo de Bombeiros.
De acordo com Soutello, as informações passadas pela mulher configuravam um quadro de parada respiratória. A primeira atitude do soldado foi solicitar o endereço para mandar uma unidade de salvamento. “Enquanto a viatura estava a caminho, foram passados os procedimentos de parada respiratória. Com certeza, é fundamental fazer as manobras de desobstrução das vias aéreas, verificar se há respiração, circulação, ver se há catarro.” Ele afirma que essas medidas, feitas sob orientação, foram importantes para impedir uma parada total.
A criança voltou a respirar depois que o soldado deu instruções para que a avó fizesse massagem no tórax e respiração boca a boca. Alguns minutos depois de a criança ter voltado a respirar, uma ambulância do Samu chegou ao local.
A criança foi atendida pelo Samu e encaminhada ao pronto-socorro do Hospital Madre Teodora. De acordo com a assessoria, o quadro da criança é estável. Ela chegou a ser encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na noite de quinta-feira, 2, depois de ter novas convulsões, mas já está acordada.
Os médicos trabalham com hipótese de convulsão febril, mas ainda aguardam resultados de exames clínicos. A expectativa é que ele saia da UTI na noite desta sexta-feira, 3, e que seja liberado no sábado.
Dia dos Bombeiros
Soutello diz que este salvamento foi muito emocionante, pois nesta quinta-feira, 2, foi comemorado o dia dos Bombeiros no Brasil e no sábado, 4, ele completará 26 anos. “Neste dia houve muitas ligações de agradecimento e parabenizando pelos dias dos bombeiros”, diz.
Durante o atendimento, o soldado manteve a calma enquanto dava as orientações. Ele diz que, quando a vizinha avisou que o socorro chegou, ele se sentiu aliviado. “Tenho uma sobrinha de dez meses, pensei nela, pensei na situação da criança. Enfim, só queria que ela voltasse a respirar."
Ouça o vídeo de conversa entre o bombeiro e a vizinha:
Kit Básico de Primeiros Socorros
Antes de se definir o conteúdo é importante considerar onde as maletas serão mantidas e a qualificação dos usuários. Idealmente, todos os profissionais de uma instituição devem manter consigo um ou dois pares de luvas de procedimento e uma barreira facial, reutilizável ou descartável, e devem saber como aplicar técnicas de Suporte Básico de Vida.
Para empresas, antes de se estabelecer o conteúdo dos kits é importante considerar os diferentes tipos de estruturas operacionais e logísticas, que funcionam como condicionantes de acessibilidade.
Kits de primeiros socorros devem, então, ser mantidos em pontos estratégicos dentro de maletas estanques que protegem contra poeira e umidade.
A relação abaixo não inclui medicamentos pois só devem existir se prescrito por médico da empresa.
Compressa adesiva (band-aid) (2 1/2 cm x 7 cm) - Qtd. 20
Tipóia (bandagem triângular) - Qtd. 04
Gaze estéril para os olhos - Qtd 02
Pacote gaze estéril (10 cm x 10 cm) - Qtd 6
Gaze não aderente (7 1/2 cm x 10 cm) - Qtd 6
Gaze para trauma (12 1/2 cm x 25 cm) - Qtd 2
Gaze para trauma (20 cm x 25 cm) - Qtd 1
Rolo de Gaze (5 cm de largura) - Qtd 3 rolos
Rolo de Gaze (12 cm de lagura) - Qtd 3 rolos
Esparadapo a prova de água - Qtd 1 rolo
Esparadrápo antialérgico - Qtd 1 rolo
Rolo de bandagem elástica (10 cm x 12 cm) - Qtd 1 rolo de cada
Lencóis anti-sépticos individuais - Qtd 10
Luvas de exame médico - Qtd 1 caixa com 50 pares
Máscara Proteção Facial - Qtd 1
Gelo Químico - Qtd 2 pacotes
Saco Plástico Autovedante - Qtd 2
Tala Flexível (tipo SAM) - Qtd 1
Cobertor (polímero de alumínio) - Qtd 1
Tesoura de Ponta Romba - Qtd 1
Pinça (7 cm) - Qtd 1
Saco de Lixo Séptico - Qtd 2
Livro de RCP e Primeiros Socorros - Qtd 1
Telefone do Serviço de Emergência da Localidade.
Fonte: Revista Emergência
NBR DE PRODUTOS PERIGOSOS
As empresas que trabalham com produtos perigosos, seja pelo transporte ou pelo armazenamento, deve obrigatoriamente conhecer a legislação especifica como leis, decretos, e portarias.
Abaixo você tem as NBR - Normas Brasileiras da ABNT, que são normas desenvolvidas no brasil com o objetivo de padronizar procedimentos e equipamentos.
• NBR 10271 (2005) – Conjunto de equipamentos no transporte rodoviário de ácido fluorídrico.
• NBR 12711 (1993) – Inspeção periódica de tanque de carga criogênico destinado ao transporte rodoviário de produto altamente refrigerado.
• NBR 12227 (1984) – Inspeção periódica dos tanques de cargas utilizados em transporte rodoviário.
• NBR 7820 (1983) – Segurança nas instalações de produção, armazenamento, manuseio e transporte de etanol. (álcool etílico)
• NBR 11767 (1986) – Tanque de carga para transporte rodoviário de ácido nítrico a granel.
• NBR 15209 (2005) – Tanque de carga para transporte rodoviário de ácido fluorídrico anídro (100%) a granel.
• NBR 13221 (2005) – Transporte terrestre de resíduos.
• NBR 10287 (1982) – Unidade para transporte rodoviário de ácido sulfúrico a granel.
• NBR 12192 ( 1977) – Unidades para transporte rodoviário para cloro líquido a granel.
• NBR 12221 (1980) – Unidades para transporte rodoviário de etileno a granel.
• NBR 11564 EB 2043 (07/2002) - Embalagem de produtos perigosos – classes 1, 3, 4, 5, 6, 8 e 9 – Requisitos e métodos de ensaio.
• NBR 12227 (04/1984) – Inspeção periódica dos tanques de carga utilizados em transporte rodoviário.
• NBR 9735 (06/2005) – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos.
• NBR 12982 (02/2003) – Desvaporização de tanque para transporte terrestre de produtos perigosos – Classe de risco 3 – Líquidos inflamáveis.
• NBR 7503 (06/2005) – Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.
• NBR 7500 (06/2005) – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.
• NBR 7501 (06/2005) – Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia.
• NBR 14064 (02/2003) – Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos.
• NBR 14095 (02/2003) – Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos perigosos.
• NBR 14619 (06/2006) – Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química.
• NBR 15054 (03/2004) – Contentores para produtos perigosos.
• NBR 15071 (30/04/2004) – Segurança no tráfego – Cones para Sinalização Viária.
• NBR 5930 NB 236 (06/1978) – Transporte ferroviário de explosivo.
• NBR 12919 (12/1993) – Veículo ferroviário – Instalação para utilização de GLP.
• NBR 9075 PB 1139 (02/1993) – Ficha técnica para transporte ferroviário de mercadoria perigosa.
• NBR 11659 PB 1384 (01/1990) – Transporte ferroviário – Mercadoria perigosa – Carregamento a granel – Lista de comprovação.
• NBR 13745 (11/1996) – Transporte ferroviário de mercadoria perigosa – Ficha de declaração de carga.
• NBR 13900 (07/1997) – Transporte ferroviário – Produto perigoso – Treinamento.
• NBR 10854 EB 2164 (11/1991) – Transporte aéreo de artigos perigosos – Embalagem.