Em resposta a nossa colega Cilene:
Nas obras de construção, o trabalho com estruturas de concreto compreendem várias fases:
- confecção das fôrmas;
- cimbramento;
- colocação das armações de aço;
- concretagem;
- desforma
Cada uma dessas fases apresenta riscos de acidentes específicos:
Fôrma
Estes são os acidentes mais comuns no trabalho com fôrmas de madeira para concreto:
- queda de madeira mal empilhada;
- golpe na mão durante a cravação de pregos;
- queda da fôrmas;
- queda de peças de madeira durante as manobras de içamento;
- queda de pessoas ao trabalhar sobre vigas;
- quedas de pessoas, no mesmo nível;
- cortes provocados pela utilização de serras circulares, de mão e serrotes;
- perfuração nos pés provocados por objetos pontiagudos;
- eletrocusão provocada por falta de aterramento elétrico;
- esforços por posturas inadequadas;
- golpes em geral por objetos;
- dermatoses por contatos com o cimento e outros produtos;
- trabalhos em condições meterorológicas extremas (frio, calor ou umidade intensa);
- trabalho sobre superfícies molhadas etc.
Cimbramento
Os fatores de risco na instalação do cimbramento são análogas aos da construção das fôrmas. Devem ser tomadas, portanto, as mesmas medidas de prevenção de acidentes e doenças. São as seguintes as principais causas de acidentes e riscos durante os trabalhos de cimbramento.
- utilização de materiais de má qualidade;
- recalques ou deslocamentos;
- instabilidade causadas pela intempérie e pelas condições de solo;
- falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);
- prensagem de mãos e dedos;
- falta de inspeção e vigilancia;
- queda de material e peças;
- queda de pessoas;
- problema de circulação de pessoas;
- incêndios;
- modificação de projeto;
- queda de fôrmas;
- ruído excessivo.
Nos serviços de montagem e instalação de armaduras de aço, há maior frequencia dos seguintes tipos de acidentes:
- cortes e ferimentos nas mãos, braços, pernas e pés, provocados pelo manuseio de barras de aço;
- ferimentos nas operações de montagem de armaduras;
- tropeções e torções, ao caminhar sobre as armaduras;
- acidentes derivados de eventuais rupturas das barras de aço durante as operações de dobra e corte;
- acidentes por falta de uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
- ruído excessivo dos equipamentos na montagem das armaduras;
- esforços inadequados;
- quedas de pessoas do mesmo nível;
- queda de carga suspensa;
- choques elétricos.
A etapa de concretagem envolve os seguintes riscos específicos:
- queda de pessoas e/ou objetos;
- queda de fôrmas;
- ruptura de fôrmas;
- ferimentos nos pés, por objetos pontiagudos;
- acidentes derivados de trabalho sobre os solos úmidos e molhados;
- contato com o concreto (dermatites);
- falha no cimbramento;
- deslizamento de terra;
- acidentes motivados pela execução de trabalhos sob condições meteorológicas adversas:
- vibrações pelo manuseio de vibradores;
- ruído ambiental;
- eletrocusão;
- acidentes motivados por falta do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) etc.
Desfôrma
Nas operações de desfôrma, podem ocorrer:
- cortes e arranhões nas mãos, braços, pernas e pés;
- prensagem dos dedos;
- quedas de pessoas;
- queda de objetos, materiais e ferramentas;
- batidas em objetos;
- golpes provocados por fôrmas ou escoramentos;
- incêndios etc;
Também há ricos de acidentes provocados por:
- falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI);
- faltas de sistema de proteção coletiva;
- abertura de lajes sem proteção;
- pouco conhecimento do processo de desfôrma;
- desfôrma antes da cura do concreto;
- método de desforma incorreto;
- falta de organização, ordem e limpeza.
Fonte: NR 18
Um comentário:
Adorei as informações sobre acidentes na concretagem.
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